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Terça-feira, 16 de abril de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Molusco se recupera após extinção gigante

Há 252 milhões de anos, mais de 90% das espécies desapareceram da Terra. Mas as amonites, um tipo de molusco marinho, escaparam por pouco da extinção total na época e ainda reconquistaram os ecossistemas de dez a 30 vezes mais rápido do que o previsto, revela uma equipe franco-suíça de paleontólogos.


As amonites reconquistaram em 1 milhão de anos níveis de biodiversidade comparáveis, e até superiores, aos de antes da extinção. Até então, considerava-se que, após uma extinção maciça, fossem necessários cerca de 20 a 30 milhões de anos para que fossem recuperados os níveis de biodiversidade.

Essa diversificação "explosiva" levou a uma "revisão completa de como a biosfera funciona após uma crise de extinção em massa", ressalta Gilles Escarguel, da Universidade de Lyon, França, um dos principais autores do estudo de sete anos divulgado na revista "Science".

No momento em que os cientistas temem uma sexta grande extinção de espécies, o pesquisador considera o resultado animador para o futuro da Terra e da humanidade.

A extinção de 252 milhões de anos atrás foi a maior de que se tem informação. Teria ocorrido devido a enormes erupções vulcânicas, que emitiram uma grande quantidade de gases que envenenaram os oceanos.
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