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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Luiz Daldegan, Janete Riva e outros presos são transferidos para Polinter

Luiz Daldegan, Janete Riva e outros presos são transferidos para Polinter
O ex-secretário de Meio Ambiente Luiz Henrique Daldegan, e a esposa do deputado José Riva (PP), Janete Riva, que foram presos na Operação Jurupari e estavam presos no Comando do Corpo de Bombeiros, foram transferidos, na manhã desta quarta-feira (26), para a Polinter.


Além de Daldegan e Janete, mais 16 pessoas também foram transferidas. De acordo com o advogado do ex-secretário, Paulo Taques, as 13 pessoas que estavam na Polinter foram transferidas para outro local. “As pessoas que estavam na Polinter foram remanejadas para outro local”. Sobre que local seria esse Paulo não soube afirmar.

Taques disse ainda, que os presos foram separados entre homens e mulheres e que os mesmos terão que cumprir as regras da Polinter. “As instalações são normais e as visitas nas quarta-feiras e domingos, não há regalias”.

Transferências

O juiz federal Julier Sebastião da Silva determinou, ao fim da tarde da terça-feira (25), a transferência imediata de todos os presos na Operação Jurupari, que estavam detidos no Batalhão do Corpo de Bombeiros, após avaliar a denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre privilégios excessivos concedidos aos detentos.

Operação Jurupari

A Operação Jurupari investiga crimes como extração, transporte e comércio ilegal de produtos da Amazônia. Foram expedidos pelo juiz federal da Primeira Vara de Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva, 91 mandados de busca e apreensão e 91 mandados de prisão preventiva em diversos municípios de Mato Grosso e ainda em São Paulo, Paraná, Rio Grande Sul e Espírito Santo.

Dentre as principais irregularidades constatadas estão fraudes na concessão de licenciamentos e autorização de desmatamentos, até mesmo no interior de áreas protegidas, como Terras Indígenas.

As investigações começaram há dois anos e PF apurou irregularidades praticadas em pelo menos 68 empreendimentos e propriedades rurais. Foram presos madeireiros, proprietários rurais, engenheiros florestais, servidores públicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. O valor mínimo dos danos ambientais causados pelos investigados, nestes últimos anos, é de aproximadamente R$ 900 milhões.
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