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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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QUALIDADE DE VIDA

Consumo de cálcio e vitamina D fortalece ossos contra a osteoporose

As fraturas cusados pela doença osteoporose, no Brasil, ocorrem três vezes mais do que problemas no coração e até oito vezes mais do que câncer de mama. Os dados são da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. A osteoporose é conhecida como uma doença causadora da perda de massa óssea, deixando os ossos frágeis e suscetíveis a fraturas. Uma alimentação pobre em cálcio, aliada a fatores de risco, como tabagismo e sedentarismo durante a vida podem desencadear o problema.


Na passagem dia Dia Mundial da Osteoporose (20/10), o chefe da área de Medicina Interna do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), Salo Bucksman, lembra que os cuidados devem comerçar cedo e que a prevenção ajuda a reduzir problemas futuros.

"Os cuidados começam na juventude. Nesse período você tem que ter uma excelente ingestão de cálcio e vitamina D. O cálcio está presente, principalmente, nos laticínios, em verduras, na sardinha em lata e no próprio feijão do dia a dia. Já a vitamina D está presente em peixes de água salgada, nas verduras, nos ovos. Além de se alimentar bem, a prática de exercício físico é fundamental”, alerta.

O tratamento é feito, basicamente, com medicamentos e cuidados em casa para evitar quedas e fraturas, além da prática de exercícios físicos moderados. A osteoporose atinge, sobretudo, pessoas acima dos cinquenta anos. O ortopedista Salo Bucksman lembra que, mesmo tendo um fundo genético, a doença pode afetar a todos.

O especialista ressalta que as mulheres correm um risco maior de ter a doença. "A faixa mais acometida é a das mulheres no período pós-menopausa. No qual a mulher pode perder até 5% de massa óssea por ano. Isto porque há uma queda no hormônio feminino, o estrogênio, que estimula a formação óssea. Sem o estrogênio, a pessoa perde massa óssea de forma rápida”, explica.

Segundo o INTO, a partir dos cinquenta anos, cerca de 30% das mulheres e 15% dos homens terão a doença. Alguns problemas como a artrite reumatóide e doenças gastrointestinais podem causar osteoporose. Nos mais jovens a fragilidade dos ossos surge, principalmente, por causa desses problemas e do uso excessivo de medicamentos fortes, como aqueles com cortisona, e os ministrados em quimioterapia, por exemplo.

Confira abaixo algumas dúvidas frequentes sobre a osteoporose:

1 - Quem não gosta de leite apresenta maior risco de ter osteoporose?
Não. Uma das dicas de prevenção da doença é preocupar-se com a ingestão mínima de cálcio necessário para manter os ossos saudáveis. São recomendados 1.200 mg por dia. E para quem não gosta de leite é só recorrer a outros laticínios como queijo, por exemplo.

2 - A osteoporose não tem cura e não pode ser tratada?
A osteoporose não tem cura, mas o tratamento deve ser feito por médicos especializados capazes de dar orientações sobre medicamentos capazes de estabilizar o quadro da doença ou melhorar o problema. Isso significa evitar maiores complicações e reduzir significantemente o risco de fraturas.

3 - Quem tem osteoporose não pode praticar atividade física?
Pelo contrário. Praticar exercícios físicos é essencial. Neste caso, os exercícios devem ter impacto mínimo. Caminhada é a atividade mais recomendada.

4 - Devo me preocupar com a osteoporose somente após a menopausa?
Não. O nível de cálcio no organismo é de fato menor após a menopausa, mas a sua incidência não está ligada a esta fase. Sua prevenção deve ser preocupação ao longo da vida. E para isso basta seguir algumas ações cotidianas como expor-se à luz do sol sem filtro, durante 15 minutos todos os dias. O sol deve incidir sobre a face, tronco superior e braços. Atenção: deve-se evitar o sol após às 10 horas. Vale ainda ingerir vitamina D diariamente. Verduras e laticínios fortificados fornecem este tipo de vitamina.

5 - A osteoporose é uma doença feminina?
Mulheres têm mais osteoporose que os homens, pois tem os ossos mais finos e mais leves e apresentam perda importante durante a menopausa. No entanto, homens com deficiência alimentar rica em cálcio e vitaminas estão sujeitos à doença. Inclusive, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) criou o Programa de Osteoporose Masculina (PROMA), desde março de 2004, com o objetivo de quantificar as vítimas da doença para tratá-las e estudar sua incidência.

6 - A osteoporose é hereditária?
Não significa dizer que se o histórico familiar é favorável à osteoporose que todos vão desenvolver a doença. Mas é importante, sim, identificar se os pais são portadores de osteoporose. Em caso positivo, deve-se manter cuidado redobrado na prevenção da doença. Explicação: a vitamina D é mais eficiente na absorção do cálcio em algumas pessoas do que em outras e essa característica é hereditária. Descendentes de pessoas que tem menor capacidade de absorção do cálcio no organismo e apresentaram osteoporose quando adultas tem maior probabilidade de apresentar a doença. Mas nada que bons hábitos alimentares não possam mudar este quadro.

Com informações do Ministério da Saúde.
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