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Sábado, 20 de abril de 2024

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Anos de Chumbo

Jobim descarta investigação "unilateral" às forças armadas

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, que participa de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, criticou duramente o terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos, que prevê que as denúncias de tortura e mortes provocadas durante a Ditadura Militar entre 1964 e 1985 serão investigadas pela Comissão Nacional da Verdade, a ser criada pelo plano.


“O Ministério da Defesa e as Forças Armadas são contrários à investigação unilateral. O Plano Nacional extrapolou o conceito de direitos humanos”, declarou.

Jobim informou que o projeto que cria essa comissão está sendo finalizado pelo grupo de trabalho responsável pela sua elaboração. "Se a comissão for criada da forma como o plano determinava originalmente, estaremos revendo a Lei da Anistia. Se o acordo foi bem feito ou mal feito, isso não está em discussão. A questão é que temos de olhar para a frente, não para trás", argumentou Jobim.

Durante a reunião, que discute também o relatório da Força Aérea Brasileira (FAB) sobre a aquisição de caças, Nelson Jobim, disse que vai informar na semana que vem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o modelo de caça escolhido pelo seu ministério.

Jobim não quis antecipar a decisão – se a opção foi pelo sueco Gripen, o francês Rafale ou o norte-americano F-18 Super Hornet. Disse apenas que a transferência de tecnologia é um fator decisivo nesta escolha, o que deixa o norte-americano em desvantagem. O ministro afirmou, entretanto, que a proposta francesa "é mais consistente com a estratégia de defesa nacional".

O ministro disse ainda que a decisão será submetida ao Conselho de Defesa Nacional antes que o processo de compra seja iniciado.
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