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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Mais de 500 casos de dengue são registrados somente no mês de janeiro em MT

A Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) divulgou os dados atualizados da dengue, referentes ao mês de janeiro de 2009. De 01 a 30 de janeiro, foram notificados 501 casos da doença. O número representa uma redução de 25% em comparação ao ano de 2008 quando foram registrados, no mês de Janeiro, 668 casos da doença.


Os cinco casos graves de dengue registrados foram: um em Cuiabá,   dois no município de Rosário Oeste (128 quilômetros ao Norte da Capital), que evoluíram para a cura; no município de Tangará da Serra, o caso de um homem de 31 anos foi a óbito e está sob investigação; outro caso recente aconteceu em Várzea Grande.Lá uma criança de 12 anos, do sexo masculino, está em tratamento em Cuiabá e o caso está sob investigação.

O Estado de Mato Grosso continua em alerta e monitorando principalmente os casos mais graves da dengue. O coordenador da Vigilância Ambiental da SES, Oberdan Ferreira Coutinho Lira, esclarece que para a utilização do Ultra Baixa Volume (UBV), popularmente conhecido com fumacê, devem ser obedecidos alguns critérios de avaliação.

Primeiramente, após a solicitação oficial do município, a equipe da Vigilância Estadual vai ao município verificar se foram obedecidos os requisitos essenciais para a prevenção da dengue. É verificada também se foi feita uma mobilização efetiva da população, associada à limpeza urbana para eliminação dos possíveis criadouros, se existe uma coleta regular dos lixos urbanos, o funcionamento do abastecimento de água e se a equipe de Saúde Ambiental fez o controle químico correto.

-Verificados todos os passos, se o município não realizou todos ou alguns dos requisitos, só então é decidida a utilização do fumacê. O UBV é a última ferramenta de trabalho no combate a dengue”, explica o coordenador. Oberdan salienta ainda que o número de casos não é decisivo para utilização do UBV. Além do mais, o custo e benefício em relação a questão da prevenção é muito baixo.

O segredo, conforme afirma Oberdan Lira, é não deixar o mosquito nascer, ou seja, a eliminação dos possíveis criadouros. No caso do uso do fumacê o coordenador comenta que “além dos efeitos serem temporários, a toxicidade é alta, além da manifestação de outros problemas para a população, como alergias, problemas respiratórios, irritação nos olhos, entre outros”.

SINTOMAS
 A dengue é uma doença viral cujos sintomas começam a aparecer após incubação de três a 15 dias após a picada do mosquito infectado com o vírus. Após o aparecimento dos sintomas a doença tem duração aproximada de cinco a sete dias.

Os sintomas gerais da Dengue são: febre alta com início súbito, dor de cabeça, dor atrás dos olhos que piora com o movimento deles, perda ou diminuição do apetite, náuseas e vômitos, extremo cansaço, fraqueza, manchas e erupções na pele semelhantes a Sarampo, principalmente no tórax e membros, dores musculares, nos ossos e articulações.

Nem todos os sintomas se manifestam ao mesmo tempo num paciente e nem sempre todos eles ocorrem em uma mesma pessoa. Sendo assim, como estes sintomas podem ocorrer em outras doenças também, ao surgirem qualquer um deles, o paciente deve procurar uma unidade de saúde para ser examinado pelo médico que fará o diagnóstico, dará orientações sobre a doença,  os sinais de gravidade e prescreverá o tratamento adequado para a fase da doença em que o paciente se encontra. Mesmo a dengue grave tem início igual ao da dengue clássica.

Os sintomas que indicam a ocorrência de formas graves da dengue podem se manifestar e agravar levando o paciente a óbito em menos de 24 horas. Habitualmente esses sintomas surgem quando tem início a queda da temperatura ou o desaparecimento da febre, acompanhados de dores abdominais de forte intensidade e contínuas, vômitos persistentes, pele fria, sangramento pelo nariz, boca, intestinos e estômago, sonolência, agitação, boca seca, confusão mental, dificuldade para respirar, perda de consciência, insuficiência circulatória e choque.

CONTROLE DA DENGUE 
Até o momento não existe vacina nem qualquer medicamento específico para tratar a doença. Para o controle e diminuição dos casos e para evitar os óbitos por dengue é imprescindível o diagnóstico precoce, o reconhecimento dos sinais de alerta  que a doença está evoluindo para uma forma grave e a identificação dos casos suspeitos de febre hemorrágica da dengue e da síndrome do choque da dengue, bem como o tratamento adequado e oportuno da doença.

O envolvimento da população com o conhecimento da doença e da importância do atendimento médico, bem como eliminando os criadouros do vetor (Aedes aegypti) são os principais aliados para que haja controle da doença. Algumas ações recomendadas são: manter a caixa d’água, tonéis e barris ou outros recipientes que armazenam água totalmente tampados e limpos na sua parte interna (lavados com escova e sabão semanalmente). 

Deve-se remover tudo o que possa impedir a água de correr pelas calhas e não deixar a água da chuva acumular sobre as lajes. No caso dos vasos de plantas, encher de areia até a borda os pratinhos dos vasos. Se não tiver colocado areia no pratinho da planta, lavar o mesmo com escova, água e sabão, pelo menos uma vez por semana, fazendo o mesmo com vasos de plantas aquáticas. Jogar no lixo todo objeto que possa acumular água, como potes, latas e garrafas vazias. Colocar o lixo em sacos plásticos, fechar bem esses sacos e deixá-los fora do alcance de animais. Manter lixeiras bem fechadas.
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