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OPERAÇÃO JURUPARI

Ubiratan Spinelli está na lista de presos (Atualizada)

21 Mai 2010 - 12:07

Da Redação - Kelly Martins e Alline Marques

O ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Ubiratan Spinelli foi preso na sede da Polícia Federal em Belo Horizonte por envolvimento com crimes ambientais na região da Amazônia mato-grossense, investigado  na Operação Jurupari, deflagrada na manhã desta sexta-feira (21).


A princípio a informação era de que o ex-conselheiro teria ido apenas prestar esclarecimento, porém ele acabou presos no estado de Minas Gerais. O filho dele, Rodrigo Spinelli, foi preso na manhã desta sexta-feira (21) em Cuiabá.

A Polícia Federal cumpre 91 mandados de busca e apreensão e 91 mandados de prisão preventiva em diversos municípios de Mato Grosso e em outros estados.

O objetivo é reprimir a extração, transporte e comércio ilegal de produtos florestais na Amazônia mato-grossense, principalmente aqueles provenientes do interior e entorno de áreas protegidas federais, como Terras Indígenas e Parques Nacionais.

Operação Jurupari

A Operação Jurupari foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (21) pela Polícia Federal para reprimir crimes ambientais, como extração, transporte e comércio ilegal de produtos da Amazônia. Estão sendo cumpridos 91 mandados de busca e apreensão e 91 mandados de prisão preventiva em diversos municípios de Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Rio Grande Sul e Espírito Santo, expedidos pelo juiz federal da Primeira Vara de Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva.

Dentre as principais irregularidades constatadas estão fraudes na concessão de licenciamentos e autorização de desmatamentos, até mesmo no interior de áreas protegidas, como Terras Indígenas.

As investigações começaram há dois anos e PF apurou irregularidades praticadas em pelo menos 68 empreendimentos e propriedades rurais. Foram presos madeireiros, proprietários rurais, engenheiros florestais, servidores públicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

Também foi decretado seqüestro e indisponibilidade dos bens de todos os envolvidos, bem como o afastamento preventivo de todos os servidores indiciados. A medida se fundamentou na prova pericial produzida, que comprova, além de diversos dos envolvidos possuírem movimentações financeiras incompatíveis com seus rendimentos declarados à Receita Federal.

O valor mínimo dos danos ambientais causados pelos investigados, nestes últimos anos, somado, é de aproximadamente R$ 900 milhões
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