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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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DE OLHO EM 2010

Maggi chama cúpula do PR e confirma candidatura ao Senado

O chefe do executivo confirmou sua candidatura ao Senado, o que descarta a possibilidade dele assumir algum Ministério no governo Lula, uma vez que teria que deixar o cargo logo em março para a disputa.

Foto: Ednilson Aguiar

Maggi chama cúpula do PR e confirma candidatura ao Senado
O governador Blairo Maggi desmarcou compromissos em sua agenda nesta tarde e convocou as lideranças do Partido Republicano para uma reunião às pressas no Palácio Paiaguás. O chefe do executivo confirmou sua candidatura ao Senado, o que descarta a possibilidade dele assumir algum Ministério no governo Lula, uma vez que teria que deixar o cargo logo em março para a disputa.


Além disso, também foram discutidos assuntos como a sucessão de Maggi em 2010, o rumo do partido, além de estreitar os laços entre governo e PR, já que existe uma certa insatisfação por parte da cúpula republicana com a falta espaço no Estado. A reunião também serviu para uma espécie de "lavação de roupa suja interna”.

A reunião pegou de surpresa até assessores mais ligados ao governador que haviam se deslocado até a Assembléia Legislativa onde o chefe do executivo participaria da audiência pública que discutiu a questão das comarcas de Mato Grosso.

Participaram o líder do governo na Assembléia, Mauro Savi, o vice líder, João Malheiros, o presidente da Executiva Regional, Moisés Sachetti, o deputado federal Homero Pereira e o secretário geral, Emanuel Pinheiro. O deputado federal Wellington Fagundes foi convidado, mas já tinha outro compromisso agendado e não pôde participar.

Estranhamente, o deputado Sérgio Ricardo, também do PR e que tem reafirmado sua disposição em disputar a sucessão de Blairo Maggi e ocupa o segundo cargo em importância na Assembléia Legislativa, não foi convidado a participar da reunião.

Savi, que saiu durante a reunião, conversou com os jornalistas e confirmou que o governador não definiu ainda se deixa o governo em dezembro, passando o cargo para o vice Silval Barbosa (PMDB), ou se cumpre o prazo legal, ficando até abril do próximo ano. “Isso é uma questão pessoal do governador”, declarou.

Savi também garantiu que o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes, Luiz Antonio Pagot, não será mesmo candidato a governador. O que também seria inviável, já que Maggi briga por uma vaga na majoritária e pelo arco de aliança que pretende ser mantido, não há possibilidade de um partido ter dois cargos nesta briga pela majoritária. Isso também inviabiliza a candidatura de qualquer outro republicano ao cargo de governador.

Com a confirmação de Maggi candidato ao Senado pelo PR, o quadro de candidaturas majoritárias pelo arco de alianças que o elegeu governador em 2006, se é que ele será mantido, começa a ficar restrito aos nomes do vice-governador, Silval Barbosa e Jaime Campos (DEM ). A outra vaga ao Senado pela aliança, ficaria com o deputado José Riva (PP), que por diversas vezes manifestou essa intenção.

Resta saber como fica o PT dentro dessas aliança, que tem a senadora Serys Slhessarenko como candidata à reeleição e o deputado federal Carlos Abicalil também cotado para o governo.

O deputado federal Homero Pereira (PR) revelou que o partido deverá realizar pesquisas qualitativas para saber o que o eleitorado quer para 2010. Além disso, também passado ao governador Blairo Maggi um resumo do que foi discutido nas reuniões com os demais partidos. Até o momento, o PR já sentou com a cúpula do PMDB, PT e PSB. Tenta-se agendar encontros com lideranças do DEM e PP.

“Temos cinco grandes partidos e quatro vagas para majoritária. Resta saber se algum partido terá sabedoria para abrir mão de um desses cargos, ou quem sabe algum partido seguirá com outro arco de aliança”, resumiu Homero.

O parlamentar informou ainda que o PR tem atualmente quatro nomes para a disputa ao governo, caso a candidatura de Blairo Maggi não se viabilize para o Senado: Sérgio Ricardo, Maurição, Wellington Fagundes e Mauro Mendes, que ainda depende de um recurso no Tribunal Superior Eleitoral, já que teve o registro de candidatura cassado e foi considerado inelegível por três anos.

No entanto, a preferência do partido é seguir com Maggi para o Senado.
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