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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Pizzaria Fornalha

Acusado de carbonizar mulher em forno agora é réu em ação criminal

Tramita em regime de urgência na 12ª Vara Criminal de Cuiabá o processo referente ao caso da pizzaria Fornalha, no qual o Ministério Público (MP) acusa o comerciante Weber Melquis...

Foto: Renê Dióz/OD

Acusado de carbonizar mulher em forno agora é réu em ação criminal
Tramita em regime de urgência na 12ª Vara Criminal de Cuiabá o processo referente ao caso da pizzaria Fornalha, no qual o Ministério Público (MP) acusa o comerciante Weber Melquis Venande de Oliveira, de 22 anos de idade, pelos crimes de homicídio qualificado e destruição de cadáver.


O réu foi responsável por um dos crimes que mais chocaram a população cuiabana nos últimos meses: ele confessou ter matado e carbonizado, em um forno da pizzaria da família, o corpo da vítima, Katsue Stefane Santos Vieira, de 23 anos.

O inquérito foi entregue à Justiça e distribuído com urgência no final da tarde do último dia 15 e ainda não há qualquer outra movimentação no caso. Enquanto isso, Weber segue preso.

O réu se entregou à Polícia Civil na última segunda-feira (13), decorridos mais de dez dias após o crime que, segundo sua confissão, foi motivado por uma “súbita vontade de matar” gerada pelo abuso de álcool e drogas ilícitas.

O próprio Weber é quem relata que, na madrugada do dia 2, após ter saído de uma boate, ele e Katsue fizeram uso de drogas e foram até a pizzaria do pai de Weber buscar mais dinheiro para comprar drogas. Lá, já sob efeito de álcool e outros entorpecentes, Weber disse que sentiu vontade de matar a garota. Ele avançou duas vezes contra Katsue, que se esquivou, mas seu ataque foi fatal na terceira tentativa:com uma faca de cozinha da pizzaria, acertou o pescoço da jovem.

Apenas após a vítima cair no chão ele afirmou ter-se dado conta do crime que acabara de cometer, quando então decidiu ocultar o cadáver. Weber colocou o corpo de Katsue dentro do forno da pizzaria e acendeu o fogo. A cozinha ficou marcada por sangue e Weber foi para casa dormir. No dia seguinte, contou o caso ao pai e fugiu para uma chácara de conhecidos – onde ficou escondido até o dia em que decidiu se entregar na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP).

O caso veio à tona quando, na manhã seguinte, vizinhos ouviram gritos e viram Weber sair às pressas de moto e com marcas de sangue da pizzaria, cujo forno estava aquecendo o local.

O corpo de Katsue foi praticamente todo destruído e transformado em cinzas. Além das cinzas, a polícia encontrou dentro do forno um pedaço de crânio, uma carteira de identidade e jóias – objetos que depois foram reconhecidos pela mãe da vítima, que também serviram para confirmar a identidade da vítima com um exame de DNA.



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