Familiares e amigos da jovem Juliene Gonçalves, 22 anos, encontrada nua após ser assassinada de forma brutal em uma praça da região do CPA, vão realizar neste sábado (02) uma manifestação para clamar por justiça.

“A família está bem abalada. Queremos justiça, porque não há justificativas para a forma como ela foi morta”, afirmou a prima da jovem, Luciane Santos, durante entrevista ao Olhar Direto por telefone.

A manifestação é organizada pela própria família e está prevista para começar às 16 horas, em frente à escola André Avelino, no CPA, onde Juliene estuou e mantinha muitos amigos.

Juliene foi brutalmente assassinada na noite de domingo (27) e o responsável pelo crime tentou encenar um suicídio. O corpo da vítima – morta por asfixia com uma corda – foi amarrado nu com a calça que ela usava e encontrado em uma praça por um casal que chegou ao local para se exercitar pela manhã.

Antônio Rodrigo da Silva, 25 anos, foi preso em flagrante como principal suspeito do assassinato da jovem. Durante depoimento, afirmou que tentou ficar com Juliene no dia do crime, mas ela teria se recusado.

A Polícia Civil informou que as provas apontam para Antônio como autor do crime, mas algumas informações prestadas por ele, em depoimento, ainda seriam confusas, além de ser necessário checar se houve outros participantes no homicídio.



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