Um cordão de balões nas cores rosa e roxo foi colocado exatamente no lugar em que a jovem Juliene Gonçalves, 22 anos, foi encontrada enforcada, nua e pendurada pela calça jeans na manhã do último dia 28. O ato encerrou a manifestação por justiça feita na tarde de hoje (2) pela família e amigos da garota, conhecida como Jujuba.

A passeata por justiça saiu do colégio em que a vítima estudou a vida toda, André Avelino Ribeiro, localizado no bairro CPA I, e se encerrou em frente ao chamado campo do Botafogo, local em que o corpo foi encontrado.

A mãe ainda evita falar com a imprensa e também não resistiu à emoção e se recusou a olhar o local em que o corpo da filha foi encontrado. O clima de consternação e os gritos por justiça aumentavam a cada passo rumo ao campo de futebol. Quando a manifestação chegou no destino final, todos fizeram silêncio e uma oração.

A banda da escola André Avelino Ribeiro puxou o ato, fazendo a marcação da marcha. A maioria das pessoas vestia branco pela paz ou preto em luto. Os balões e cartazes também eram divididos nessas duas cores.

O principal suspeito de ter assassinado Juliene está preso desde o dia do crime. Antônio Rodrigo da Silva, 25, não confessou o crime, mas admitiu ter saído com a garota, ter tentado ficar com ela na noite do crime e em seu carro foi encontrado o celular de Juliene.



Atualizada às 19h30