“Nós [da família] só queremos justiça”, resume Nádia Anunciação, prima de Juliene Gonçalves, jovem que aos 22 anos foi encontrada morta enforcada nua, pendurada pelo pescoço com a própria calça jeans em campo de futebol localizado na região do CPA. O crime aconteceu no último dia 28 e a família ainda tenta entender o que pode ter acontecido para motivar o brutal assassinato.

“Não vemos explicação nisso, não tem lógica alguém fazer uma coisa dessas. Ela era uma pessoa muito querida por todos, não tinha problema com ninguém”, revela Anunciação. A prima lembra ainda que o principal suspeito do crime, Antônio Rodrigo da Silva, 25, que encontra-se preso, era conhecido de alguns familiares e nunca apresentou nenhum comportamento que até então depusesse contra sua conduta.

“Não sabemos ainda se foi mesmo ele, mas se for, nós queremos que pague. Não adianta fazer justiça com as próprias mãos, queremos justiça”, defendeu. “Que quem fez isso, que pague”, completou. “A Justiça no Brasil é muito lenta e nós não vamos descansar enquanto quem fez isso não pagar”.

No último dia 2 (veja fotos abaixo), familiares e amigos de Juliene fizeram um ato pedindo por justiça. A manifestação partiu da escola em que a vítima estudou a vida toda, José Avelino Ribeiro, e seguiu até o local do crime, onde foi deixado um cordão de balões no exato lugar em que o corpo foi encontrado.