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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Conflito de terra

Riva classifica apoio de Baiano à queima de bandeira como 'ato de irresponsabilidade’

Foto: José Medeiros/Olhar Direto

Riva classifica apoio de Baiano à queima de bandeira como 'ato de irresponsabilidade’
Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Riva (PSD), classificou como “um ato de irresponsabilidade” e “excesso” a queima da bandeira do Brasil feita nesta sexta-feira por moradores, produtores, líderes sindicais e políticos no distrito de Estrela do Araguaia/ Posto da Mata, em Alto Boa Vista (MT). O deputado estadual Baiano Filho (PMDB) afirmou que a queima da bandeira, que é crime, teria apoio da Assembleia.


“Estamos do lado deles, trabalhadores. Daí a concordar com queima de bandeira tem uma distância. Não concordamos. Você pode ser contra um governo e não contra um país. O deputado Baiano Filho deve ter dito a eles sobre apoio da Assembleia à causa, não à queima da bandeira. Ele não seria irresponsável”, criticou Riva. “Estimular a queima da bandeira é um ato de irresponsabilidade”, completa. “Para mim é excesso, e poderia ser evitado”.

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O ato foi um protesto para chamar a atenção de autoridades sobre a retirada (desintrusão) de 450 não índios do local, por autorização da justiça, devido a área ser demarcada como terra indígena Xavante (Marãiwatsédé). A localidade é remanescente da antiga fazenda Suiá Missú.

O presidente do legislativo voltou a criticar a paralisia de agentes públicos do governo federal em resolver o impasse sub judice há décadas na justiça, inclusive a presidente Dilma Rousseff (PT).

“Vamos continuar lutando para rever a situação. Vamos até o último momento para defender os trabalhadores. Faltou sensibilidade de quem poderia resolver, o ministro da Justiça, o presidente da Funai, a presidente Dilma”, cutucou. “O governo federal poderia ter mostrado interesse em resolver isso, não mostrou. Nem a presidente Dilma, nem o Michel Temer (PMDB) quando assumiu (a Presidência), e muito menos o ministro da Justiça (José Eduardo Cardozo)”.

De acordo com Riva, “os próprios índios admitem que ali (Suiá Missú) não é área deles e que eles queriam permita de outra área do parque estadual, com dois rios”.

Ele se referia à proposta do governador Silval Barbosa (PMDB) de trocar a terra indígena de Marãiwatsédé de 165 mil hectares por outra com mais biodiversidade, no Parque Estadual do Araguaia, de cerca de 235 mil hectares.
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