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Sábado, 20 de abril de 2024

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SEM CHANCES

Fechamento de plataforma de crédito BB é decisão tomada, afirma Hubner

As esperanças acabaram para os funcionários da plataforma do Centro de Suporte Operacional do Banco do Brasil em Cuiabá. O superintendente do órgão, Tarcísio Hubner, afirmou ao Olhar Direto que o fechamento já é uma decisão tomada dentro de uma estratégia do banco de ganhar e melhorar a eficiência.


O anúncio sobre o encerramento das ações na capital ocorreu há quase um ano, porém o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e do Ramo Financeiro no Estado de Mato Grosso (Seeb) tem realizado há cerca de um mês contra o fechamento da plataforma.

Em reunião realizada na tarde desta terça-feira (23), o secretário do Sindicato, Alex Rodrigues, explicou que a preocupação maior é com os 95 funcionários que, segundo ele, têm apenas duas escolhas: “seguir para Brasília mantendo o salário, porém o custo de vida da Capital Federal é duas vezes maior, ou ficar em Cuiabá e perder a comissão, reduzindo o salário pela metade”.

Diante do superintendente, Alex alegou ainda o fator econômico, já que Mato Grosso é o estado que mais cresce ao ano e ainda tem a vinda da Copa do Mundo de 2014. Mesmo sob essas alegações, o superintendente ficou apenas de levar a conhecimento da diretoria nacional as reivindicações.

“Vamos levar ao conhecimento dos diretores do banco, para que seja repensado a condução da transferência do serviço de Suporte para Brasília. Ouvimos a reivindicação, agora levaremos ao conhecimento da diretoria responsável e encaminharemos essa impressão e esse sentimento das pessoas que representam a sociedade”, afirmou Tarcísio.

Os vereadores Francisco Vuolo (PR) e Roosevelt Coelho (PSDB) também estiveram presentes na reunião. O republicano sugeriu que ao menos o prazo para transferência do Centro seja prorrogado e ao invés de setembro se dê mais tempo aos funcionários para se organizarem.

Isso porque, um dos questionamentos levantados por Alex Rodrigues é com relação ao período escolar dos filhos dos funcionários. “Será que vão ter vagas para os filhos no mês de setembro? Senão terão que ir para lá e depois levar as famílias”, argumentou.

Vuolo também se mostrou preocupado com a questão da morosidade, no entanto, o superintendente afirmou que foi realizado um estudo antes de ser tomada a decisão e garantiu que não ocorrerá lentidão nos processos, ao contrário, a intenção é melhorar o serviço. Porém, Tarcísio alertou para o fato de que será preciso um tempo de adaptação, mas logo o andamento dos processos transcorrerá normalmente.

“O principal argumento da diretoria é de que teremos melhor especialização, ganho de escala e pessoas com condições melhores para fazer o estudo das operações e análise de cadastros de maneira centralizada. Há um ganho de eficiência como em todos os serviços centralizados em outros estados”, justificou o superintendente.

Segundo Hubner , o banco jamais tomaria uma decisão que trouxesse algum prejuízo ao relacionamento com o cliente. “Pode ter certeza que isso não ocorrerá”, afirmou.
Tarcísio garantiu também que não haverá demissões e todos os empregos serão mantidos, mesmo dos que não forem transferidos.

O CSO é responsável pelo cadastro, fiscalização, estudo de operações de crédito rural e urbano. A transferência do órgão para capital Federal prejudicará principalmente os produtores rurais que dependem de créditos.
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