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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Depois de 2 anos foragido, acusado de mandar matar jornalista Auro Ida se entrega à Justiça em Cuiabá

Foto: Kelly Martins/G1-MT

Depois de 2 anos foragido, acusado de mandar matar jornalista Auro Ida se entrega à Justiça em Cuiabá
Depois de dois anos foragido, o empresário Rubens Alves de Lima, acusado de ser o mandante e de planejar a execução do jornalista Auro Ida, entregou-se à Justiça no final da tarde desta quinta-feira (19), no Fórum de Cuiabá.Rubens é ex-marido de Bianka Nayara, a jovem com quem o jornalista se relacionava à época do crime e com quem ele estava no dia no dia em que foi assassinado com vários tiros, no bairro Jardim Fortaleza, por volta das 23 horas.


Investigações da Polícia Civil e interceptações telefônicas dos envolvidos revelaram que o crime acorreu por encomenda de Alessandro Silva da Paz (condenado na semana passada a 16 anos e 6 meses em regime fechado) e de Rubens. O outro acusado pela execução, Evair Peres Madeira Arante, vulgo Baby, foi condenado em agosto deste ano pelo Tribunal do Júri a 15 anos e seis meses de prisão em regime fechado.

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A morte do jornalista sempre esteve envolta a varias versões do crime. Se por um lado a polícia trabalhou e comprovou que se tratava de um crime de cunho passional, a defesa de Rubens tentou sustentar a tese de que Auro já vinha sendo ameaçado há algum tempo antes de sua morte devido a um material que estava investigando e produzindo em forma de conteúdo jornalístico.

Ao longo das oitivas realizadas pela juíza da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Maria Aparecida Ferreira Fago, alguns depoimentos confirmaram as ameaças que o jornalista sofria. A primeira a falar sobre o assunto foi a jovem Pâmela Cristina Bastos, com quem Ida teve um relacionamento de quatro anos. Ele disse que ele sempre comentava sobre supostas ameaças relacionadas ao trabalho dele.

Outros depoimentos que confirmaram a tese foram do deputado José Riva (PSD), e do irmão dele, Priminho Riva, que em juízo confirmaram que dias antes da morte de Auro conversaram com o jornalista e ele disse que vinha sofrendo ameaças de morte. Apesar de relatar sobre o assunto, Riva disse que Auro não revelou a origem e a causa das ameaças.

Mesmo com esses depoimentos, a hipótese foi descartada e a tese de assassinato de cunho passional prevaleceu.
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