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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Preso o latrocida que matou servidor da Funai e ex-presidente Iphan-MT

Foto: Olhar Direto

Cláudio era servidor da Funai e foi presidente do Iphan-MT. E o assassino preso em Goiás

Cláudio era servidor da Funai e foi presidente do Iphan-MT. E o assassino preso em Goiás

A Polícia Civil prendeu quinta-feira (5) o lavrador João Batista, 21 anos, réu confesso do latrocínio do funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai) e ex-presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Mato Grosso (Iphan-MT), Cláudio Quoos Conte, 51 anos, que foi degolado no dia 25 de março, em Canarana a 823 km de Cuiabá.


O autor do crime foi preso no município de Aragarças (GO), divisa com Mato Grosso, na chácara dos pais dele às margens do rio Araguaia.

O lavrador não reagiu à prisão mesmo porque foi cercado por uma equipe de policiais por terra e outra de barco, pois havia uma expectativa que ele pudesse tentar uma fuga pelo rio Araguaia. A operação que prendeu João Batista contou com a participação de policiais civis de Barra, Canarana e Água Boa.

O acusado foi conduzido a delegacia regional de Barra onde prestou as primeiras informações sobre o crime. Ele admitiu o latrocínio e contou que foi procurado pela vítima que estaria atrás de um pistoleiro para matar um desafeto. Ao ser perguntado por Cláudio se era pistoleiro, João Batista disse que respondeu que era lavrador, mas dependendo da situação poderia ajudar o servidor da Funai.

Depois desta conversa, o lavrador seguiu de carro com Cláudio para a cidade de Canarana e no dia do crime os dois pararam num bar para beber e na seqüência foram a residência da vítima. E foi lá que o crime aconteceu, pois segundo João Batista, Cláudio teria tentado manter relação sexual com ele. O lavrador conta que não gostou e se apossou de uma faca e degolou o servidor da Funai. Cláudio estava nu e morreu em cima da cama. A faca utilizada no crime foi encontrada dentro do quarto.

Após cometer o crime, o lavrador fugiu no carro da vítima, um Pálio, que o acusado utilizou por alguns dias e depois o abandonou na região de Barra. A polícia acredita que ele vendeu o carro para outra pessoa.

A morte de Cláudio revoltou a cidade de Canarana devido a violência. Defensor do Parque Nacional do Xingu, Cláudio era muito conhecido na região. Ele era natural de São Borja-RS e formado em história pela UFMT atuou como representante do Iphan-MT no período de 1994 a 2012.

Cláudio deixou trabalhos publicados na área do patrimônio cultural: Centro Histórico de Cuiabá – Patrimônio do Brasil, Cuiabá: de vila a metrópole nascente e Cáceres: Vila Maria do Paraguai. Além de artigos sobre o mesmo tema em revistas especializadas, tanto impressas quanto eletrônicas. E defendia a questão indigenista pela Fundação Nacional do Índio junto aos povos do Parque Indígena do Xingu.

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