Torcedores deixaram o estádio antes mesmo do fim da partida, inconformados com resultado
O vexame da seleção brasileira contra a Alemanha pegou de surpresa a torcida nesta terça-feira (8). A goleada histórica de 7 a 1, em casa, destroçou a esperança verde e amarela. O apoio das arquibancadas no começo da partida se transformou em apreensão no primeiro gol, passou pelo descrédito no segundo e virou apatia no restante do jogo.
Os cerca de 50 mil brasileiros que estavam no estádio ficaram abatidos e começaram a apelar. O principal alvo foi o atacante Fred, que foi criticado durante toda a competição. A cada toque e substituição, a vaia sobressaía. Sobrou até mesmo para o ex-jogador Ronaldo Fenômeno, no momento em que ele apareceu no telão. No Mineirão, palco onde Ronaldo se lançou para o mundo, o alemão Klose passou o brasileiro como maior artilheiro da história das copas.
Revoltados, muitos foram embora no intervalo. Mesmo pagando R$ 3.000 pelo ingresso, além da passagem entre São Paulo e Belo Horizonte, o lutador Ralf Emílio Santos, de 28 anos, saiu mais cedo do estádio. Na 2ª etapa do jogo, já se viam muitas cadeiras vazias no local.
Impacientes, alguns torcedores trocaram a festa pela briga. Seguranças da Fifa subiam frequentemente as arquibancadas correndo para separar a confusão. Ainda no 1º tempo, cinco militares foram chamados para apartar uma confusão. Teve confusão na fila da cerveja a cada ataque errado que a seleção fazia.
Os últimos gols da Alemanha foram aplaudidos de pé pelos brasileiros. O toque de bola da seleção adversária era acompanhado por gritos de olé dos brasileiros.
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