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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Copa 2014

Felipão diz que convocaria a mesma equipe e Parreira compara derrota a tsunami

O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, o Felipão, disse hoje (9) que convocaria novamente os mesmos jogadores que estão nesta Copa do Mundo e sofreram ontem (8) uma derrota histórica de 7 a 1 para a Alemanha. Felipão participou, no início da tarde, de entrevista coletiva na Granja Comary, em Teresópolis, ao lado do coordenador técnico da equipe, Carlos Alberto Parreira, e de integrantes da da comissão técnica.


“Não mudaria nada. Se fôssemos hoje, de novo, fazer uma convocação, eu e vocês íamos atingir quase 95% dos mesmos nomes. São bons jogadores, atingiram seus objetivos. Chegaram a uma Copa das Confederações e ganharam. Vieram aqui e foram à semifinal, ficaram entre os quatro melhores do mundo”, respondeu Felipão a um jornalista que perguntou se ele mudaria algo, se pudesse voltar atrás.

Logo no início da entrevista, ele reconheceu que a marca negativa vai ficar para sempre no currículo dele e no dos jogadores. “Eu sei o que é a mancha. Eu sei o que é a vergonha. E isso não vai sair de mim, mas eu vou seguir minha vida. Os jogadores vão seguir a vida deles. A vida segue e vamos buscar outros objetivos.”

Ao complementar uma resposta de Felipão sobre o por quê da seleção não ter mantido o nível que apresentou na Copa das Confederações, Parreira comparou a derrota de ontem a um tsunami. “Em 28 jogos, só em três oportunidades a seleção tomou dois gols. Então, ontem foi, sem dúvida alguma, uma coisa atípica. Aconteceu. Foi um tsunami. Acabou. Não tem muita explicação”, afirmou Parreira. Felipão lembrou que, depois do segundo gol, que levou a mais três, em apenas seis minutos, foi uma pane geral, difícil de explicar.

“Se eu pudesse responder, com consciência, sobre o que aconteceu naqueles seis minutos, responderia. Mas eu também não sei. Porque, até os 10 minutos iniciais, o jogo estava normal, com uma boa qualidade nossa. Aí, levamos um contra-ataque e tomamos o primeiro gol de bola parada em 20 e poucos jogos. Aquilo seguiu até os 20 e poucos minutos. Aí, tomamos o segundo [gol]. Um minuto depois, tomamos o terceiro. E [foi] uma pane geral. Ninguém entendia. E, quando ninguém se entendia, a equipe da Alemanha, que é boa, aproveitou a oportunidade. Eu não tenho como explicar”, disse Felipão.

Segundo ele, agora é preciso focar na próxima partida, no sábado (12), pelo terceiro lugar, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Para Felipão, se a seleção não jogar bem, se tiver uma decepção como a de ontem, vai piorar tudo. "Mesmo uma vitória no jogo de sábado poderá mudar muito pouco a decepção de ontem. Isso não adianta. Sabemos disso, mas temos de trabalhar com objetivos. O nosso era o sonho, a ideia de chegar à final, mas não conseguimos. Jogamos pelo terceiro lugar, que é um sonho bem menor, mas temos de continuar imaginando que, a partir de uma queda, vamos dar o passo seguinte para melhorar." A equipe tem de se motivar e buscar força para ganhar o jogo de sábado”, disse o técnico.

Ele acredita que, mesmo com esta marca negativa na carreira, grande parte dos jogadores voltará a defender a seleção na Copa de 2018, na Rússia. “Perdemos um jogo. Poderíamos ter perdido por um ou por dois [gols]. Perdemos como nunca havíamos perdido, em termos de seleção. É histórico, sim. Mas também não podemos terminar a vida, principalmente dos nossos jogadores, com esse tipo de possibilidade. Eles serão os jogadores que continuarão trabalhando pelo Brasil. Provavelmente, muitos desses jogadores, 70% no mínimo, estarão em 2018 com a seleção”, disse Felipão.
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