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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Foragido, executivo da Match tem novo pedido de habeas corpus negado pela Justiça do Rio

A Justiça do Rio negou o novo habeas corpus solicitado pelo advogado do executivo da Match, Raymond Whelan, que teve a prisão preventiva decretada na quinta-feira (10).


O inglês é apontado pela polícia do Rio como um dos chefes da quadrilha internacional de cambismo de ingressos da Copa do Mundo, que chegava a faturar, por jogo, R$ 1 milhão.

No último dia 7, Raymond foi preso, mas foi liberado horas depois. Ele, agora, é considerado foragido, já que foi flagrado, por meio de imagens de câmeras do circuito interno do Copacabana Palace, deixando o hotel pelos fundos, com o auxílio de seu advogado. Na quinta, a Polícia Federal incluiu o nome de Whelan no sistema de procurados e impedidos de deixar o Brasil.

O Tribunal de Justiça do Rio decretou a prisão preventiva de 11 envolvidos no escândalo dos ingressos da Copa. Além de Raymond, o argelino Lamine Fofana, que já estava preso provisoriamente, estão entre os que vão responder por organização criminosa, cambismo, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.

Entre os 12 apontados pela polícia como envolvidos no esquema, apenas o advogado José Massih não teve a prisão preventiva requerida, já que colaborou com as investigações.

Ao longo das investigações, a polícia revelou à imprensa ter provas contra Ray Whelan, presidente da única empresa autorizada pela Fifa a negociar os ingressos da Copa. Nos mais de 900 registros de ligações e mensagens telefônicas, interceptadas pela investigação, entre Fofana, que comprava os bilhetes desviados da Match, e o inglês Whelan, há, segundo os policiais, um trecho em que o franco-argelino pede 20 ingressos ao presidente da Match. "Se você quiser, tenho 24 aqui na mão", teria respondido Whelan. "Mas é US$ 1 mil cada um". Fofana concordou. "Mas precisa ser em dinheiro vivo", teria dito o inglês, segundo policiais. "Você quer em reais ou dólares?", perguntou Fofana.

— Está claro que ele negociava, sim, ingressos com o Fofana. Temos elementos suficientes que comprovam isso. Ele (Whelan) sabia que os ingressos que fornecia ao Fofana eram repassados para terceiros. E dizia: então me informe o CPF deles que já imprimo os ingressos com o nome de cada um —, disse o responsável pela investigação, delegado Fábio Barucke, da Delegacia da Praça da Bandeira (18ª DP).
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