Na comparação, tricampeões têm sete jogadores eleitos melhores em suas posições.
Os alemães Neuer, Hummels e Khedira e o argentino Mascherano são unanimidades
A decisão da Copa do Mundo, entre Alemanha e Argentina, divide opiniões não apenas na torcida, mas também sobre os artistas do espetáculo. O confronto deste domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã, coloca em campo grandes nomes do futebol mundial, e é difícil apontar com precisão quem leva vantagem. De um lado, o talento da trabalhada geração alemã. Do outro, a estrela de Lionel Messi e a raça dos hermanos.
O 7 a 1 que a equipe de Joachim Löw aplicou na seleção brasileira, numa das semifinais, contrasta com o jogo truncado que o time comandado por Alejandro Sabella fez com a Holanda. Mas pode-se considerar que um duelo deste apelo não é fácil para nenhuma das metades do gramado. O comentarista da TV Globo Caio Ribeiro considera a Alemanha favorita, mas destaca o poder de marcação da Argentina para tornar o jogo complicado.
– A Alemanha é um time forte, bem posicionado e que faz tudo em coletivo. É o melhor time, mas a Argentina não fica atrás. Ela tem um ponto positivo que a torna favorita também: os jogadores sabem reconhecer que são inferiores, por isso marcam mais, congestionando o meio de campo. E quando precisam arrancar, eles possuem quem faça isso. Além de terem muita raça e entrega nas partidas – analisou o ex-jogador.
Além de Caio Ribeiro, o GloboEsporte.com conversou com dois jornalistas diretamente envolvidos na final. O argentino Hector Agüero, do programa de televisão “Fútbol para todos”, e o alemão Béla Réthy, da TV ZDF, deram suas opiniões sobre os jogadores. A Alemanha leva ampla vantagem: sete de seus jogadores foram superiores, contra três da Argentina e um empate.
A dúvida maior ficou entre os zagueiros Boateng e Demichelis. O goleiro Neuer, o zagueiro Hummels, o volante Mascherano e o meia Khedira foram unanimidade entre os jornalistas. Thomas Müller, artilheiro alemão, levou vantagem sobre Di María. O confronto entre Toni Kroos e Lionel Messi foi acirrado, mas o camisa 10 argentino levou a melhor.
