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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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O 'dia D'

Em discurso na Câmara, Sachetti cita que acusações são suficientes para impeachment

Foto: Da Assessoria

Parlamentar discursou no sábado (16).

Parlamentar discursou no sábado (16).

Em pronunciamento durante a sessão que discute o afastamento da presidente Dilma Roussef (PT), na Câmara dos Deputados, no sábado (16), o parlamentar Adilton Sachetti (PSB/MT), disse não ser possível aceitar a forma com que o governo tem conduzido o país. Para ele, as acusações que recaem sobre a presidente são causas justas para que ela seja retirada da presidente da república.


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“Quero externar aqui o meu sentimento neste momento. Sentimento que o Brasil vive. Não dá para continuarmos como está. Não vai ter golpe. Vai haver impeachment amanhã”, Nós não podemos aceitar a mentira. Nós não podemos aceitar o Brasil quebrando e ninguém fazer nada. Não há governo. Nós estamos parados. A sociedade está ansiosa para mudar esta situação. Só não enxerga quem não quer”, disse.

Em sua opinião, quebrar o nosso país, quebrar a Petrobrás e pedalar na frente de todos são causas justas para se tirar uma presidente da república. “Há tempo que o governo está parado só com uma cantiga, dizendo que é golpe. Dizendo que não há causa. Então chegou à hora da mudança. Não dá para aceitar a forma que este governo conduz as coisas. Não dá para aceitar a ameaça como nós produtores fomos ameaçados. Nós temos posição sim. Temos liberdade de escolher sim e amanhã nós escolheremos impeachment’, concluiu. 

As discussões do impeachment começaram na Câmara na manhã de sexta-feira (15). A fase de discussão ainda não terminou. Ao longo deste sábado, o Plenário ouviu os partidos e os deputados inscritos para discutir a matéria. Os debates têm demorado mais do que o previsto porque, em intervalos, os deputados podem falar no espaço reservado às comunicações de liderança, com tempo proporcional ao tamanho da bancada.

O Plenário discute o parecer que determina a abertura de processo de crime de responsabilidade contra a presidente. Pesam sobre Dilma Roussef a abertura de créditos suplementares por decreto presidencial, sem autorização do Congresso Nacional; e o adiamento de repasses para custeio do Plano Safra, obrigando o Banco do Brasil a pagar benefícios sociais com recursos próprios – o que ficou conhecido como pedalada fiscal.
 
A decisão do Plenário sobre o destino da presidente só sairá amanhã, em sessão marcada para às 14 horas. A abertura do processo de impeachment depende do voto favorável de 342 parlamentares.
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