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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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G20 se compromete a reforçar defesas contra consequêcias da saída do Reino Unido da UE

CHENGDU, China (Reuters) - As principais economias do mundo farão mais para impulsionar o crescimento global e compartilhar os benefícios disso de forma mais ampla, disseram no sábado os principais formuladores de política, num momento em buscam lidar com as consequências da decisão britânica de deixar a União Europeia e conter a insatisfação com a globalização.


Os ministros das Finanças e banqueiros centrais do G20 estão reunidos neste fim de semana na cidade de Chengdu, no sudoeste da China, para discutir como enfrentar os desafios globais exacerbados pela decisão do Reino Unido.

O espectro do protecionismo, com destaque para a retórica do candidato presidencial republicano dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre acordos comerciais, também paira sobre a reunião.

"A recuperação continua, mas permanece mais fraca do que desejável. Enquanto isso, os benefícios do crescimento precisam ser compartilhados de forma mais ampla dentro dos países para promover a inclusão", afirmam os ministros do G20 em um esboço do comunicado obtido pela Reuters no sábado.

O texto, que está sujeito a alterações antes que seja divulgado oficialmente ao final da reunião da tarde de domingo, afirma que o Brexit aumentou a incerteza na economia global, mas os membros do G20 estão "bem posicionados para lidar proativamente com as potenciais consequências econômicas e financeiras".

O secretário do Tesouro dos EUA, Jack Lew, disse que era importante para os países do G20 impulsionar o crescimento usando todas os instrumentos de política econômica --tanto as políticas monetária e fiscal, assim como reformas estruturais-- para aumentar a eficiência.

"Este é um momento em que é importante para todos nós redobrarmos os nossos esforços para utilizar todos os instrumentos de política que nós temos", disse Lew disse a repórteres.

O ministro das Finanças chinês, Lou Jiwei, pediu mais coordenação para promover o crescimento sustentável, uma vez que ferramentas fiscais e monetárias têm se tornado menos efetiva.

"Os países do G20 devem aumentar a comunicação e coordenação de políticas, criar um consenso sobre a política e orientar as expectativas do mercado, tornando a política monetária mais transparente e aumentando a eficácia da política fiscal", disse Lou.

(Reportagem de Elias Glenn, Tetsushi Kajimoto, David Lawder, William Schomberg e Kevin Yao)
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