O 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado Ondanir Bortolini “Nininho” (PSD), afirmou que a instituição já possui os R$ 60 milhões necessários para executar a reforma e ampliação da Casa de Leis. De acordo com ele, os recursos foram conseguidos através do plano de economia implantado pela Mesa Diretora.
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O projeto de ampliação da Assembleia Legislativa conta com cinco pisos de estacionamento, um novo restaurante, creche, biblioteca, ampliação das locações da Rádio e TV AL, uma sala vip para receber autoridades, além da construção da Escola do Legislativo, na qual os servidores poderiam se matricular em cursos superiores através de uma parceria do Poder Legislativo com a Unemat.
“Esse projeto existe, está em andamento, está em fase de licitação. E os recursos para esse projeto já existem. São os recursos da economia desta Casa. Além do que foi assumido de compromisso para ajudar o governo do Estado, os R$ 56 milhões de URV, R$ 25 milhões de aposentados, mais recursos para compra de ambulância, temos ainda saldo financeiro”, pontuou Nininho.
Segundo Nininho, o novo estacionamento se faz importante devido ao fato de que o atual pertence ao Governo do Estado, que pretende construir um novo Palácio no local para ficar em frente do Parque das Águas, obra da Prefeitura de Cuiabá. Para ele, toda ampliação é pensada para o servidor da Casa. “Eu defendo essa obra pela importância para os nossos servidores”, argumentou Nininho.
E essas declarações são respostas ao deputado estadual Zeca Viana (PDT). O pedetista criticou o gasto milionário em um momento de crise econômica generalizada. Em um discurso na tribuna, ele disse acreditar que gastar dinheiro com uma obra desse porte seria prejudicial à imagem do parlamento perante à sociedade.
Contudo, o 1º secretário aposta na visão de eficiência da redução dos gastos entre 2015 e 2016. Levando em conta que o custo da obra é de R$ 60 milhões, e os R$ 101 milhões usados pela Assembleia com os compromissos citados por Nininho, fica subentendida uma economia de mais de R$ 160 milhões feita pela Casa de Leis. O plano incluía redução de gasto com combustível, impressão, contratações e gastos essenciais.
