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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Prefeito 'exemplo' é novamente alvo de operação da PF em MG

so em agosto durante as investigações da operação “Máscara da Sanidade II” o prefeito da cidade mineira de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB), foi novamente alvo de uma operação da Polícia Federal em Minas Gerais. Dessa vez, seu grupo é suspeito de causar um prejuízo de mais de R$ 300 milhões aos cofres públicos.


Ruy ganhou notoriedade nacional em função de sua prisão ter ocorrido no dia seguinte à votação da abertura de processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), ocasião em que foi elogiado e citado como exemplo de gestor por sua esposa, a deputada Raquel Muniz (PSD), que, junto com outros familiares, também é investigada por envolvimento no esquema.

Na Operação deflagrada nesta sexta-feira (9), a Polícia Federal e o Ministério Público Federal em seis cidades de três estados. Além de Montes Claros, sede das empresas da Rede Soebras, os policiais cumpriram mandados em Belo Horizonte, Lavras, Contagem, Lavras,Brasília-DF e Lages-SC.

Como o grupo agia

As empresas do grupo, em sua maioria atuante nas áreas de educação e saúde, tinham os recursos provenientes de verbas públicas federais e entidades beneficentes de assistência social desviados para uso em campanhas e manter a vida de luxo do casal.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, em sua página eletrônica, Ruy Muniz é candidato a reeleição. Dos seis candidatos ao comando do executivo municipal, apenas três já tiveram candidaturas deferidas. Ruy é um deles. Ele foi afastado do cargo, está proibido de entrar na prefeitura e não pode conversar com servidores municipais, mas, já tem R$ 341 mil em recursos para a campanha e estimou seu teto de gastos em R$ 2,6 milhões. Quase um milhão a mais do que tem em bens declarados.
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