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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Lentidão faz governo suspender contrato de R$ 84 milhões da reforma e ampliação do Aeroporto de Cuiabá

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Lentidão faz governo suspender contrato de R$ 84 milhões da reforma e ampliação do Aeroporto de Cuiabá
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cidades (Secid), decidiu suspender o contrato de reforma e ampliação do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). Um dos principais motivos para a medida é a lentidão do Consórcio Marechal Rondon, responsável pela execução do projeto. Também está sendo avaliada a rescisão contratual da obra que está orçada em R$ 83,9 milhões.


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A suspensão do contrato foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) que circula nesta terça-feira (01). Para tomar tal decisão, o Executivo considerou: a iminência do término final da execução das obras; que o objeto do contrato não foi ainda totalmente entregue; a lentidão na execução do contrato e a necessidade de se demonstrar capacidade e a possibilidade de conclusão da obra por iniciativa do executado; a necessidade de uma reanálise da performance da execução em razão do prazo fixado pelo Termo de Ajustamento de Gestão (TAG); entre outros prontos.
 
Ficou determinado também que a suspensão do contrato não impede o Consórcio Marechal Rondon realize os resserviços e correções dos serviços já realizados, devendo se responsabilizar pela guarda dos materiais e do canteiro de obras e pela segurança e integridade física dos usuários do aeroporto durante a suspensão ora determinada às suas expensas.
 
Ao todo, o contrato ficará suspenso por 70 dias. O Consórcio Marechal Rondon é formado pelas seguintes empresas: Engeglobal Construções, Farol Empreendimentos e Participações e Multimetal Engenharia de Estruturas. O TAG, assinado em fevereiro deste ano, previa a entrega da obra para o último dia 20 de outubro.
 
A obra, iniciada em dezembro de 2012, ficou orçada em R$ 83,9 milhões e deveria ter sido entregue em 2014, antes da Copa do Mundo. Porém, o projeto ficou 10 meses parado, na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Ainda antes do Mundial, cogitou-se utilizar um terminal improvisado de lona, o que não foi necessário.
 
A Secid já pagou R$ 64,9 milhões pelos serviços. Uma reunião está marcada entre o secretário da pasta, Eduardo Chiletto e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) para determinar o futuro do contrato. Porém, a paciência do Executivo parece ter terminado e a rescisão do contrato é quase que iminente. 

Pior do país

O Aeroporto Internacional Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), voltou a ser escolhido como o pior do país, segundo a Pesquisa de Satisfação do Passageiro, realizada pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. A capital mato-grossense teve um crescimento de 8% no terceiro trimestres de 2016, um dos maiores, mas mesmo assim ainda amargou a ‘lanterna’ do ranking. Curitiba teve a melhor avaliação.
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