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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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“Se me chamar para almoçar eu vou, se não eu fico de jejum”, brinca Wilson sobre fim da amizade com Pinheiro

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Wilson Santos (PSDB)

Wilson Santos (PSDB)

Wilson Santos (PSDB), atual secretário de cidades do Estado, reagiu com bom humor ao comentar a relação deteriorada entre ele e o prefeito eleito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), após o fim das eleições municipais deste ano. Wilson se identificou como um “veterano de guerra” e disse que  seria “bom” tanto a amizade quanto a inimizade de Pinheiro.


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“Eu sou um velho, sou um veterano de guerra. Tudo para mim é bom. Se ele me chamar para almoçar eu estou pronto, se ele não chamar também está bom, não tenho problema, a gente fica de jejum...”, brincou o secretário durante coletiva de imprensa.

Ainda durante as eleições, Emanuel Pinheiro disse que a campanha eleitoral acabou com a amizade dele com Wilson e que o tucano teria mentido de forma irresponsável para ganhar a eleição. Na ocasião, Pinheiro foi categórico: “Um homem desse não pode ser amigo de ninguém”, disse.

Apesar da mágoa pós-campanha, Wilson se mostrou indiferente no que se refere ao relacionamento pessoal dos dois. De acordo com ele, a relação institucional dos dois deve ser respeitosa e a Secretaria de Cidades (Secid-MT) tem o dever e a obrigação de auxiliar a prefeitura no que for necessário.

“Ele que vai decidir qual relação ele quer. A institucional está pronta. Eu tenho o dever e obrigação de reconhecê-lo como prefeito eleito e aquilo que ele e a prefeitura necessitar da Secid nós estaremos prontos para cumprir dentro das nossas limitações. Mas no que se refere a amizade isso é ele que decide, a decisão é dele”, encerrou o secretário.

Amigos do peito

Wilson e Emanuel iniciaram a carreira política juntos, em 1989, quando se elegeram vereadores por Cuiabá. Em 2000, ambos disputaram, e perderam, a Prefeitura de Cuiabá. Na ocasião, Roberto França se elegeu. E desde fevereiro de 2015, são colegas na Assembleia Legislativa. Apesar de Wilson ter sido o líder do governo Pedro Taques (PSDB) no parlamento, e Emanuel ser deputado de oposição, ambos tiveram uma convivência pacífica ao longo de um ano e meio desta legislatura. Em lados opostos, sempre trocando críticas e elogios, Emanuel e Wilson travaram embates educados na tribuna.

A amizade não resistiu, porém, ao segundo turno da campanha para prefeito. Emanuel denunciou o irmão do tucano, Elias Santos, por coagir servidores comissionados a participarem de uma reunião da campanha tucana. Pouco tempo depois, Wilson denunciou o irmão do peemedebista, Marco Polo, conhecido como Popó, e sua esposa Bárbara, por supostamente receber propina de R$ 4 milhões da Caramuru Alimentos para conseguir incentivos fiscais. 

*colaborou Laíse Lucatelli e Jardel Arruda
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