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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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saída urgente

​Wellington propõe que União assuma obras do novo Pronto Socorro e federalize hospital

Idéia é usar mais de R$ 70 milhões que se encontram parados na conta do Estado para acelerar obras e compartilhar gestão do novo PS

Wellington Fagundes em reunião com ministro da Saúde, Ricardo Barros

Wellington Fagundes em reunião com ministro da Saúde, Ricardo Barros

O senador Wellington Fagundes, líder do PR no Senado, encaminhou ao Ministério da Saúde uma proposta que consiste em transformar e federalizar o novo Hospital e Pronto  Socorro Municipal de Cuiabá, que está sendo construído nas imediações do Centro de Eventos do Pantanal, em novo Hospital e Pronto Socorro Universitário Julio Muller. O senador explica que a intenção é resolver o em caráter emergencial o caos na saúde pública, especialmente quanto à disponibilidade de leitos hospitalares.

 
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A idéia, segundo o senador, é ‘trocar’ uma obra paralisada, no caso, o novo Hospital Universitário Júlio Muller, na Rodovia Palmiro Paes de Barros,  pela conclusão do novo Pronto Socorro de Cuiabá. Esta semana, em Brasília, Wellington Fagundes se reuniu com o ministro Ricardo Barros e com diretores do HUJM, para tratar do assunto.
 
A proposta do senador, levada ao ministro da Saúde, permite que os recursos liberados pela União, na ordem de R$ 70 milhões, que se encontram parados na conta do Governo do Estado há mais de três anos para obras do novo Hospital Universitário sejam aplicados nas obras do novo Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá.  Nesse modelo, o novo Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá passaria a ter uma gestão compartilhada com o Governo Federal, com melhores resultados. 
 
Wellington Fagundes destacou que as obras do novo Hospital Julio Muller, na rodovia que liga Cuiabá a Santo Antônio do Leverger, estão longe de serem concluídas, estando apenas com 8% do cronograma. Mesmo que sejam retomadas agora, ele calcula que dificilmente chegará a uma conclusão a tempo de atender a demanda atual: “No mínimo 4 anos, podendo chegar até 8 anos” – frisou.    “Em tempos de escassez de recursos públicos, não podemos ficar insistindo em algo que pode acabar como o Hospital Central, cujas obras estão lá no CPA, paralisadas há mais de 20 anos” – disse.
 
Além disso, o novo Pronto Socorro de Cuiabá está localizado em posição geograficamente estratégica para atendimento da população da Capital. “Haverá um ganho fenomenal para a saúde pública em Cuiabá se aprovarmos essa proposta” – explicou o senador. Ele anunciou que, na condição de líder do PR no Senado, solicitou aos ministros Ricardo Barros, de Saúde, e Mendonça Filho, de Educação, uma reunião conjunta das equipes técnicas dos dois ministérios, que deve acontecer no Senado Federal.
 
O ministro Ricardo Barros também considerou a proposta viável. Para ele, o maior problema da saúde no Brasil não está na edificação de hospitais. “O mais fácil na saúde é construir. A grande dificuldade, porém, é fazer funcionar” – disse, ao estimular a discussão da proposta.  A medida agradou a direção do HUJM.
  
Wellington também pediu ao ministro prioridade para a liberação de recursos para a conclusão de obras de reparos na cobertura e conclusão do Centro de Nefrologia do atual Julio Muller, no bairro Alvorada. De acordo com o superintendente do Hospital Universitário, professor Francisco José Dutra Souto,  a unidade necessita ainda de reparos na  rede elétrica e de informática.
  
Obras emergenciais 
 
Na audiência com o ministro, Wellington também defendeu a destinação de recursos para reparos em caráter emergencial no atual Pronto Socorro de Cuiabá, de forma a fazer com que a unidade possa suportar a atual demanda até que o novo Pronto Socorro fique pronto. “Ou seja, vamos ter um novo Pronto Socorro transformado em Hospital e Pronto Socorro Julio Muller, administrado com recursos federais, e os atuais  Hospital Julio Muller e  Pronto Socorro  em condições de prestar um bom atendimento” – frisou. 
 
Quanto às obras paralisadas no novo Julio Muller, Fagundes disse que ela passaria por um replanejamento. Ele lembrou que o HUJM, na rodovia que liga Cuiabá a Santo Antônio do Leverger, apresenta falhas que exigem altos investimentos, como na adequação viária e sistema de drenagem. “Seria uma obra a ser retomada a médio prazo e longo prazo” – frisou o senador. 
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