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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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COMO SE ONTEM NÃO EXISTISSE

Wilson e Emanuel enterram ataques durante a campanha e fazem juras de amor por Cuiabá

Foto: Ronaldo Pacheco / Olhar Direto

Emanuel Pinheiro com Wilson Santos, durante reunião sobre VLT, no Palácio Alencastro, nesta terça-feira

Emanuel Pinheiro com Wilson Santos, durante reunião sobre VLT, no Palácio Alencastro, nesta terça-feira

Após protagonizarem a mais “sangrenta” disputa das últimas décadas pela Prefeitura de Cuiabá, em 2016, o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) e o secretário de Estado das Cidades, deputado Wilson Santos (PSDB), tiveram um encontro quase romântico, no primeiro horário desta terça-feira (10), no Palácio Alencastro, para tratar da retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e outros temas.  A farta distribuição de sorrisos e cumprimentos nem de longe lembrava o clima o hostil da reta final da campanha encerrada em fins de outubro de 2016.


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“O que houve [em 2016] foi uma disputa eleitoral acirrada e acabou em outubro. Não existe terceiro turno. Cuiabá está acima de quaisquer ofensas pessoais ou descontentamentos”, afirmou Emanuel, após cumprimentar Santos, em seu gabinete. “Tenho vivência política e sei separar as coisas muito bem. A prioridade é buscar o melhor para Cuiabá”, endossou Wilson, abraçado ao vice-prefeito Niuan Ribeiro (PTB), seu primo.
 
Pinheiro negou que tenha baixado um decreto para obrigar o governo estadual e “tomar bênção” da municipalidade, quando for executar obras em Cuiabá. “Não existe decreto da discórdia. Quando alguém vai fazer uma obra em sua casa, necessita de autorização da prefeitura. Com o VLT e outras obras do Estado ou da União  é a mesma coisa”, observou o chefe do Poder Executivo da Capital.
 
Wilson Santos afirmou que, como titular da Secid, jamais deixaria de ajudar Cuiabá, independente de quem seja o prefeito. Ele recordou que  teve dois mandatos na Prefeitura Municipal e conhece sobejamente as carências da cidade.
 
Entenda o caso
Durante a campanha eleitoral da disputa pela Prefeitura de Cuiabá, em 2016, principalmente no segundo turno, Wilson e Pinheiro protagonizaram uma série de ataques mútuos, inclusive pessoais. Pinheiro divulgou uma gravação em que o então presidente da Metamat, Elias Santos, irmão de Wilson, supostamente intimidava servidores comissionados.
 
Já Wilson denunciou um suposto esquema de propina na concessão de incentivos fiscais, conhecido como caso Caramuru, investigado pelo Ministério Público, em que o empresário Marco Polo Pinheiro e sua mulher Barbara Pinheiro, irmão e cunhada de Emanuel, seriam os protagonistas.
 
Amigos e da mesma geração política de Mato Grosso, iniciada com a eleição para Câmara de Cuiabá em 1988, Emanuel e Wilson terminaram a campanha sem se falar.  
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