Contrário ao Estado ‘gigante’, e favorável à redução do número de servidores públicos e também à liberdade de mercado, com auto-regulação, o recém-criado Partido Novo chega falando grosso. A proposta é de retirar do Estado a prestação dos serviços em que se mostra incompetente e passar a comprar os mesmos serviços da iniciativa privada, com livre concorrência – a conhecida lei da oferta e da procura.
“É o único que defende a descentralização do poder. O consumidor é o melhor regulador das qualidades dos serviços prestados. E, lógico: se diminuir os servidores públicos, sem dúvida, vai aumentar o número de funcionários na iniciativa privada”, argumentou o profissional liberal Edegar Belz, um dos membros da Comissão Organizadora do Partido Novo em Mato Grosso.
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“É o único partido que não tenha viés ideológico de esquerda. Defendemos menos poder para o político e mais liberdade para o cidadão [o individuo] escolher. A criação do partido vem da descrença das pessoas na classe política”, ponderou Belz. Ele visitou a Redação do Olhar Direto junto com os dirigentes Paulo Henrique Grando e Ânderson Iglesias, que é servidor público estadual.
A ideia e reduzir também o poder do governo federal. “Alguns burocratas, em Brasília, não vão saber o que fazer com o dinheiro do cidadão que paga impostos. E o Partido Novo deseja o Brasil menos coletivista e mais individualista; sendo o individuo principal responsável pela própria vida”, sugeriu Edegar Belz.
Paulo Henrique Grando citou como exemplo a liberdade de escolha de uma escola de qualidade para o filho, paga pelo Estado com voucher (bolsa de estudo). “Ao invés estar condenado a levar seu filho para uma escola ruim, mal administrada, porque mora em determinado bairro, o trabalhador vai ganhar um voucher do Estado e escolhe em qual escola seu filho vai estudar. Não é muito melhor do que aquela criança estar destinada a ficar naquela escola ruim, porque mora naquele bairro?”, questionou Paulo Henrique.
“Quem ñao tem condições de pagar, o Estado vai pagar o voucher para o filho dessa pessoa. Então, você paga diretamente pela educação. Ou seja, compra serviço diretamente. Menos impostos e menos participação estatal, o que reduz o número de servidores”, emendou Grando.
A leitura do Partido Novo é de que a iniciativa privada regula a concorrência. Estimula melhores serviços e menores preços. O consumidor é o melhor regulador de serviços que existe: ele é quem vai utilizar”, justificou Belz.
O Partido Novo defende que o Estado não seja dono de empresa. “A empresa deve ser na iniciativa privada. Porque, se de prejuízo seguidamente vai à falência. Já a empresa pública, se der prejuízo, o governo banca. Veja o caso dos Correios [ECT], por exemplo, que é monopólio e ainda dá prejuízo”, criticou Anderson Iglésias.
Edegar Belz explicou que o Novo é contrário ao capitalismo de compadre. “Se a empresa quebrar, deixa quebrar! O Estado não tem que salvar empresas [como no capitalismo de compadres]; deixa outra mais eficiente suprir aquela demanda. O Estado não pode atrapalhar quem deseja empreender”, emendou ele.
O Partido Novo possui aproximadamente 100 filiados, em Mato Grosso, sendo metade em Cuiabá. O Estatuto determina que cada filiado Page uma mensalidade de R$ 26,25 – porque o Novo é contrário à existência do Fundo Partidário e vai lutar para que seja extinto. A Executiva Nacional solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que permitisse a doação do seu Fundo Partidário para entidades filantrópicas, mas o pedido foi negado.
O Novo em Estatuto não desconta de quem tem cargo público – todos os filiados paguem mensalidade (R$ 26,25). contra o Fundo Partidário, tem que se sustentar.
Quem quiser se filiar, deve entrar no site do partido -
www.novo.org.br. Ou entrar em contado com a comissão organizadora: Edegar Belz (065) 98142-0587 ou Paulo Henrique Grando 99938-1975 - no horário comercial.
