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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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CASO ENIGMÁTICO

Taques resume em uma palavra explosão de caixa eletrônico no quartel do comando da PM: “absurdo!”

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Taques resume em uma palavra explosão de caixa eletrônico no quartel do comando da PM: “absurdo!”
“Um absurdo!!” É a definição do O governador Pedro Taques (PSDB) para a explosão do caixa eletrônico, no quartel do Comando Geral da Polícia Militar de Mato Grosso, registrado em 5 de dezembro do ano passado. No dia seguinte, houve anuncio da demissão do então comandante geral da PMMT, coronel Gley Alves Castro. Ele foi substituído pelo atual comandante geral, coronel Jorge Luiz Tadeu.

 
“É um absurdo! Como cidadão e como governador, eu entendo como absurdo”, afirmou ele. “Isso está sendo investigado minuciosamente pela Polícia Judiciária Civil e inteligência da Polícia Militar. Os responsáveis serão identificados e presos”, afiançou Taques, durante conversa com jornalistas.

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Pedro Taques lembrou que Mato Grosso tem déficit histórico de policiais.  “Existe, sim, déficit grande de policiais. E segurança não é só polícia, mas é também polícia. Temos um déficit de policiais que está sendo enfrentado pelo nosso governo”, assegurou o chefe do Poder Executivo, que constitucionalmente é o comandante em chefe da Polícia Militar.

“Mato Grosso possui 15 mil profissionais da segurança pública. Ou seja, Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiro Militar e Politec. A nossa administração chamou 3,55 mil homens e mulheres. De todos os profissionais da segurança, 27% forma convocados nos últimos  dois anos. Fui muito criticado por isso”, argumentou ele.

“Nessa crise econômica que o país atravessa. Então, imaginem Mato Grosso sem 3,55 mil novos profissionais? Certamente seria o caos, em nosso Estado, principalmente em número de roubos e homicídios”, avaliou Pedro Taques, citando que, preventivamente, o trabalho da segurança salvou 200 vidas.
 
No comparativo, Taques lembrou novamente que, de 2010 até 2014, foram chamados 75 soldados para o Corpo de Bombeiros Militar. “Nós chamamos 450 soldados para o Corpo de Bombeiros, em dois anos. Vejam o que ocorreu em Marcelândia [incêndio]”, citou ele, sobre a descentralização do comando BM.
 
“Precisamos de policia, na rua, para dar segurança ao cidadão. Na Polícia Judiciária Civil vamos fazer concurso para 125 delegados, 900 investigadores e 300 escrivães. Na Polícia Militar, concurso para mais 1,2 mil soldados e, ainda, concurso pa mais 100 homens para o Corpo de Bombeiros Militar”, sintetizou o governador.
 
Pedro Taques não vê problema no fato de alguns PMs terem filosofia.  “A PM faz serviço sério decente. Defenemos respeito aos direitos humanos e à dignidade da pessoa humana. Está na Constituição da República. A Academia de Polícia Militar ensina que cada dia mais seja uma Polícia cidadã. Não toleramos intransigência. Também não toleramos quem comete crime”, resumiu Taques.
 
Entenda o caso

Na madrugada de  5 de dezembro de 2016, uma segunda-feira, criminosos invadiram o Comando Geral da Polícia Militar, em Cuiabá e explodiram o caixa eletrônico. Ninguém se feriu, mas os suspeitos de ter cometido o crime não foram encontrados.
  
O caso é investigado pela Delegacia de Roubos e Furtos (Derf) Cuiabá e, internamente, foi aberto Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias do fato e os procedimentos de segurança predial, em razão da falha na segurança orgânica. Ainda não há resultado das investigações.
  
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