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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Barragem do Manso está com 80% da capacidade e Furnas nega risco de colapso; veja fotos

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Reportagem do Olhar Direto visitou a usina

Reportagem do Olhar Direto visitou a usina

A empresa Furnas, responsável pela administração da barragem do Manso, garantiu que não há nenhum risco de colapso na estrutura do local, que está com 80% da sua capacidade operacional e trabalhando com apenas duas das suas quatro turbinas, sendo que nenhuma deles está na capacidade máxima. Por fim, ainda foi explicado que a subida de nível dos rios Cuiabá e Coxipó aconteceram por conta de trombas d’água na jusante (abaixo) da Usina Hidrelétrica.


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Manso sob controle

A reportagem do Olhar Direto visitou a estrutura da barragem do Manso e constatou que ela opera normalmente. Segundo a supervisão do local, a usina está em perfeito funcionamento, com a segurança de barragem também em perfeito estado. Ao todo, são 77 instrumentos na barragem, onde são monitoradas as partes de dilatação, infiltrações, entre outros. Todos os dados são encaminhados para a engenharia, que fica no Rio de Janeiro.
 
Nesta semana, após diversos boatos de que a estrutura do local estaria comprometida, representantes do Governo do Estado e membros da Defesa Civil se encaminharam até o local para verificar a situação e não detectaram qualquer problema na estrutura ou em quaisquer outros pontos.
 
“Furnas mantém um Protocolo de Segurança de Barragens cuja finalidade é o acompanhamento do comportamento das estruturas civis dos empreendimentos sob sua responsabilidade. O reservatório da Usina de Manso encontra-se com a elevação de 285,32 metros, o que representa volume útil de 80,11% e opera conforme despacho do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)”, explica a assessoria de imprensa da empresa ao Olhar Direto.


 
A assessoria explica ainda que a barragem da Usina de Manso é vistoriada regularmente seguindo o protocolo de segurança estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. “O manual de operação da Usina de Manso possui Plano de Ações Emergenciais, a ser utilizado no caso de registro de anomalias na barragem”, completa.
 
O reservatório está com apenas 80% da sua capacidade e 1,65 metros abaixo do nível máximo operacional. Acima disto, ainda existem as cotas de segurança. Para se ter uma ideia, apenas duas das quatro turbinas estão em operação, sendo que nenhuma delas em sua capacidade total. No ano passado, no mesmo período, as quatro estavam funcionando.
 
Atualmente, a vazão está em 165m³ por segundo, sendo que cada uma das quatro máquinas pode soltar até 112 m³ de água. Ainda conforme a empresa, o que provocou o aumento no nível dos rios Cuiabá e Coxipó foi a chuva forte e intensa que caiu na jusante (abaixo da barragem) e que não tem relação com a operação da usina. Se acontecesse na região do reservatório, não teria trazido nenhum tipo de problema.


 
 A barragem atua também como uma espécie de ‘defesa’ para os rios. Isso porque evita que as cidades sofram com enchentes. Sem a usina de Manso, é provável que Cuiabá e outros municípios já estariam sofrendo com graves problemas.

Entenda

Informações que circulavam por meio de WhatsApp e redes sociais anunciavam uma suposta tragédia com  o rompimento, até mesmo, da barragem de manso. Isso se deu por conta da rápida subida de nível do Rio Cuiabá e Coxipó, além das constantes chuvas que atingiram praticamente todo o Estado durante o início deste mês.
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