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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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CUTUCANDO A ONÇA

Bezerra fica contente em incomodar governo Taques, mas avisa que constrói projeto próprio sem pensar nos outros

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Bezerra fica contente em incomodar governo Taques, mas avisa que constrói projeto próprio sem pensar nos outros

 
O sorriso enigmático no canto da boca é a melhor resposta do presidente regional do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, sobre o questionamento de se considerar contente ou não em incomodar a base aliada do governador José Pedro Taques (PSDB), ao antecipar a discussão das oposições sobre a sucessão de 2018, no início de fevereiro. “Estamos construindo o nosso projeto sem pensar nos outros. Se ficaram incomodados [no governo] é porque sabem que estão trilhando o caminho errado”, afirmou ele.  
 
Decano da vida pública, ex-governador, ex-senador e ex-prefeito, Carlos Bezerra foi o principal responsável por reunir nove partidos de oposição ao atual governo para iniciar as conversações com vistas a 2018. Ele não enxerga como precipitação nem atropelamento do processo, argumentando que cada um faz a sua parte.

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“Quem percorrer os órgãos públicos estaduais, atualmente, tem a nítida sensação de que se está em fim de governo. Até os olhares dos servidores públicos são tristes e revelam muita coisa”, observou Bezerra, para a reportagem do Olhar Direto.
 
O comandante do PMDB reiterou que existe um analfabetismo político latente, no atual governo. “Eles não sabem que política é uma ciência de Estado”, ironizou.
 
Num primeiro momento, estão no debate oposicionista dirigentes de PMDB, PR PPS, PP, PSC, PCdoB, PTB, PDT e PT. Mas o presidente do PMDB crê que pelo menos mais cinco partidos, cujos nomes são mantidos em sigilo, vão participar das próximas reuniões, a partir de abril.
 
Os presidentes do PP, deputado federal Ezequiel Fonseca, e do PSC, deputado federal Victorio Galli, estão sendo pressionados a se manterem fiéis à base governista. Sobre o risco de perder PP e PSC, Bezerra desconversou. “Nosso diálogo é feito com homens, na base do fio de bigode”, resumiu ele.
 
Nas hostes oposicionistas, três nomes são considerados pré-candidatos ao governo de Mato Grosso: o senador Wellington Fagundes (PR), o secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura, Neri Geller (PP), e o conselheiro Antônio Joaquim Neto, presidente do Tribunal de Contas do Estado, que em 2018 deve ingressar no PMDB.

Carlos Bezerra crê que a oposição tem condições de montar uma chapa mais forte que a base aliada de Pedro Taques, em 2018.
 
 
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