Olhar Direto

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Cidades

Projeto em tramitação

Secretário se posiciona contra armamento para agentes de trânsito: “Vamos acabar tendo problemas”

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Secretário se posiciona contra armamento para agentes de trânsito: “Vamos acabar tendo problemas”
O secretário de Mobilidade Urbana (Semob), Antenor de Figueiredo, se posicionou contra o armamento para agentes de trânsito. O gestor da pasta explicou ao Olhar Direto que o fato poderia trazer diversos problemas: “Acaba deixando a violência muito próxima de você”. Mas garantiu que, se uma lei federal for aprovada, terá de cumpri-la: “Infelizmente”. Para o Sindicato dos Agentes de Trânsito de Cuiabá (Sinattrac), a utilização de arma é primordial para a segurança da população e dos profissionais.


Leia mais:
"Amarelinhos" precisam empurrar ambulância para garantir socorro a motociclista com fratura exposta; veja vídeo
 
“Desde a administração passada, sempre fui contra arma para agente de trânsito. É um jeito de você deixar a violência muito próxima de você. Talvez um cacete, no máximo. Sou contra o uso de taser também. Se vier uma lei federal, que permite o armamento dos agentes, infelizmente temos que aceitar e reestruturar com capacitação. Vamos acabar tendo problemas”, disse o secretário.
 
O Projeto de Lei da Câmara (PLS 152/2015) que está em tramitação e aguarda deliberação do plenário no Senado Federal, dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, define crimes e dá outras providências, para conceder porte de arma aos integrantes dos quadros de pessoal de fiscalização dos departamentos de trânsito.
 
Caso seja aprovada, a ementa irá alterar o Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) para conceder porte de arma aos integrantes dos quadros de pessoal de fiscalização dos departamentos de trânsito.
 
Os agentes de trânsito alegam que a medida traria mais segurança para eles e para a população e citaram situações em que abordaram veículos conduzidos por traficantes, envolvidos em sequestro-relâmpago ou autores de roubos. Eles ainda argumentam que a Polícia Militar, que oferece apoio à atividade, está sobrecarregada com outras atividades.
 
O vice-presidente do Sindicato dos Agentes de Trânsito de Cuiabá (Sinattrac) e diretor da Associação Nacional dos Agentes de Trânsito (AGT Brasil), Jucelino F. da Silva Júnior, explicou ao Olhar Direto que “a categoria, a nível nacional, está brigando por este porte funcional, que é para ser usado durante o serviço. Isso ficará a cargo dos gestores municipais. Decidir se concede o porte ou não. Vai funcionar da seguinte maneira: o agente vai chegar, cautelar o armamento e depois do serviço, entrega a arma na secretaria e retorna para sua casa. O município que terá de regulamentar esta questão”.
 
“Somos favoráveis por uma questão de necessidade e segurança para o agente que muitas vezes trabalha em blitz, não sabe quem está abordando. Não está escrito em cada veículo quem é bandido e quem não é. As vezes podemos estar nos deparando com marginas. Isso servirá para que a gente possa proporcionar segurança e nos sentirmos seguros também. È uma forma melhor de prestar o serviço para a população”, finaliza o vice-presidente.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet