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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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injúria racial

Estudantes da UFMT protestam contra professor que teria xingado porteiro de “preto safado”

Foto: Reprodução

Estudantes da UFMT protestam contra professor que teria xingado porteiro de “preto safado”
Estudantes de medicina e de outros cursos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Cuiabá, organizaram um protesto contra o professor Herbet Monteiro acusado de praticar injúria racial contra o porteiro do condomínio onde mora. O protesto dos universitários ocorreu nesta quinta-feira (16).


Herbert é acusado de xingar o porteiro Carlos Alexandre de Souza de “preto safado e vagabundo” no dia 6 de março após, supostamente, ter se irritado pela demora na abertura do portão eletrônico. Logo após ao episódio, ao Olhar Direto, Herbet negou as acusações e disse que houve apenas um "desentendimento" com o funcionário. 

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Os estudantes confeccionaram e afixaram cartazes nos corredores da universidade, principalmente no bloco onde o professor ministra aulas.”Não adianta ter mestrado e doutorado e não respeitar o porteiro”, dizia uma das frases escritas pelos discentes. 

O ato teve início às 7h30 quando os estudantes se juntaram em frente a praça do Restaurante Universitário para confeccionar os cartazes. Mais tarde, por volta das 9h, os cartazes foram colados nas paredes da instituição e os alunos foram até o bloco onde professor trabalha. Todo o protesto foi organizado pela Frente Feminista da UFMT.

"Nós da Frente Feminista começamos a conversar sobre o assunto e decidimos que aquilo não deveria passar em branco de jeito nenhum. E a partir de então a gente decidiu se reunir e escrever frases de efeito. Nós também usamos duas faixas, uma delas produzida pelo Coletivo Negra do curso de medicina e outra feita pelo Coletivo Negro da unviersidade", contou Ana Gabriela Santana, aluna de medicina veterinária que pertence a Frente e é uma das organizadoras do protesto.

Também houve um "batuque" na porta de uma das salas onde o professor ministrava as aulas. Por conta do protesto, o professor decidiu sair da sala em direção ao seu carro. Os estudantes, no entanto, seguiram o professor e proferiram palavras de ordem contra ele. 

Outro Lado
 
A reportagem do Olhar Direto tentou contato com o médico Herbet Monteiro pelo número de celular final 58 sem sucesso, inúmeras vezes. A repotagem ainda tentou contato com a advogada dele, Sueli Silveira, mas sem êxito.

Procurada, a assessoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) informou que o protesto ocorreu de forma pacífica e que a diretora da Faculdade de Medicina, Bianca Borsatto Galera, acompanhou o ato até o final, e nenhum incidente teria ocorrido. 
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