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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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pela 4ª vez

Dois mil voltam a garimpo ilegal na Serra do Caldeirão e Estado aguarda por Força Nacional

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Dois mil voltam a garimpo ilegal na Serra do Caldeirão e Estado aguarda por Força Nacional
Mais de duas mil pessoas já se encontram trabalhando na extração de ouro na Serra do Caldeirão, localizada na cidade de Pontes e Lacerda (a 444 km de Cuiabá). Essa é a quarta invasão registrada pelo Estado em um período de apenas um ano e meio.


Há vinte dias, conforme dados da Polícia Civil, pelo menos mil pessoas já estavam na região, que ganhou repercussão nacional sendo apontada como  a 'nova serra pelada brasileira'. Por ser uma atribuição federal determinar os responsáveis pela exploração do solo, o entendimento do Governo Estadual é de que a atribuição para resguardar o local, é da União. 

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A área voltou a ser ocupada apesar das medidas para evitar novas ocupações, como a explosão das galerias construídas para extração de ouro. Dessa vez, o perfil dos ocupantes da área é de pessoas pertencentes à região, de acordo com assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT).

Inicialmente, não se tem a constatação de que os novos ocupantes mantém vínculos com organizações criminosas, como registrado em dezembro passado. Na ocasião, os invasores chegaram a trocar tiros com policiais da região e ventilou-se a informação de que havia 'preço' pela cabeça dos profissionais da segurança.  
A Secretaria de Segurança afirmou que é de competência da União garantir a segurança do local e evitar novas ocupações. A região continua sendo alvo de monitoramento, mas não a nenhum operação policial está em andamento para retirada dos exploradores. 

Ainda segundo a Secretaria, as ações das polícias são realizadas no perímetro urbano. A Polícia Civil em Pontes e Lacerda também instaurou inquérito para apurar o caso. 

No início deste mês o Ministério Público Federal em Mato Grosso voltou a pedir à Justiça Federal, para que a União encaminhe a Força Nacional para garantir a segurança do local. Na região, a exploração do ouro depende do licenciamento de órgãos ambientais e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
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