A família do pequeno Carlos Henrique Gonçalves Rodrigues de Magalhães, de 11 meses, portador de cardiopatia congênita complexa, entre elas a anomalia de Ebstein que afeta apenas um em cada 10.000 bebês, tenta arrecadar por meio do site "vakinha online" a quantia de R$ 7 mil para garantir o suporte logístico do menino e de sua mãe, Lauriane Cristina Gonçalves, para São Paulo.

A criança, ainda durante o mês de abril, será submetida a dois procedimentos corretivos no Instituto do Coração (Incor) coordenados pelo cardiologista Marcelo Jatene. A campanha foi lançada na data de ontem e deve ser encerrada em 10 de abril. Até o momento nenhum real foi arrecadado. 

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Além da campanha de arrecadação online, a família do pequeno mantém uma página em rede social o perfil "Carlos Henrique Guerreiro de Coração Valente" para garantir informações sobre o tratamento do pequenino e seu quadro de saúde.

Ao Olhar Direto, Lauriane contou que o menino, que completará um ano na próxima terça-feira (28), já possuí em seu histórico de internação outro processo corretivo. "Dessa vez ele precisa fazer dois procedimentos - cateterismo e outro em que o peito será aberto para abrir burco entre os átrios. Nós estamos lutando desde o dia 8 de fevereiro, mas mesmo com liminar  o hospital em Curitiba não nos passou o orçamento. Na semana passada ele passou mal devido a gripe e o quadro apresentou piora. Tivemos de ir para ao Hospital Júlio Muller. Ele permaneceu na UTI e somente no domingo depois do almoço é que pode sair do hospital".

Atualmente, o pequeno faz uso diário de oito medicamentos, sendo quatro exclusivamente para o coração.  Além de Carlos, Lauriane possui uma filha de cinco anos e se desdobra para garantir os cuidados com as duas crianças. Os três são moradores do bairro Santa Helena, na capital. 

Ela relata que com ajuda da cardiologista que atende o menino na capital do Estado, Daniela Rosseto, foi agendado o procedimento. A família já conseguiu por meio do Tratamento Fora de Domicílio que o Estado custeasse o valor das passagens, porém, a angústia é quanto a garantia de hospedagem, alimentação e vestimentas. 

"Não sabemos se iremos encontrar uma casa de apoio lá. E por meio e duas amigas que estão com filhos em tratamento em São Paulo ficamos sabendo que está muito frio. Vamos com a data de ida na passagem e sem saber quanto tempo teremos de permanecer por lá", explica. 

Para ajudar acesse a pagina da vakinha online ou entre em contato com Lauriane por meio do telefone (65) 99321-0436