O prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) afirmou estar insatisfeito com o ritmo de trabalho imprimido nos primeiro meses de gestão na Secretaria Municipal de Educação (SME). Ele também não garantiu o retorno da secretária licenciada Mabel Strobel Moreira (PSC), afastada por motivos de saúde, e ressaltou que cargos em comissão não garantem estabilidade e estão sujeitos, durante sua administração, ao cumprimento de metas e manutenção de um perfil de atuação similar ao do próprio prefeito.
Leia mais:
Pinheiro faz primeira troca no staff e reforma ainda não tem data para ser enviada à Câmara de Cuiabá
“Ela pediu licença por 10 dias para tratamento de saúde. E, eu, claro, nomeei um interino e ao final de 10 dias vamos ver como ela está. Espero que bem recuperada”, explicou. As declarações foram dadas na manhã de sexta-feira (24), quando ele explicou estar na espera do resultado do tratamento de saúde de Mabel para tentar dar celeridade aos serviços da SME. De acordo com Emanuel, o principal fator para o retorno dela ao cargo é a recuperação de saúde.
Ele também salientou o fato de alterações no staff serem naturais no decorrer do mandato, sendo possível tanto o secretário pedir para sair, por diversos motivos, quanto o prefeito achar importante a alteração, também por diversos motivos. Para Emanuel, esse é um dos alicerces dos cargos em comissão e, no caso de Cuiabá, para se manter secretário é preciso seguir uma cartilha de perfil e metas.
No caso de retorno de Mabel, ele afirmou que o ritmo de trabalho precisará mudar. Um dos focos de Emanuel Pinheiro, a SME foi “encontrada” com uma rede física defasada. Fato que o decepcionou, bem como a falta de agilidade da equipe para apresentar resultados convincentes sobre as ações da pasta..
“Algumas questões eu estou avaliando, mas não é com secretaria A, secretaria B, é mais na educação nesse primeiro momento que eu queria outro ritmo. Estou aguardando o retorno da secretária Mabel para imprimir o ritmo que eu quero na [Secretaria de] Educação. Um ritmo cada vez mais veloz que posso atender os profissionais da educação, as crianças”, ponderou.
Ele estipula serem necessários entre R$ 60 milhões e R$ 80 milhões para reformar toda rede escolar. Atualmente, a SME trabalha em um projeto para tentar conseguir R$ 20 milhões junto ao Ministério da Educação com essa finalidade.
“A estrutura física que recebi das outras gestões está praticamente caindo na cabeça das crianças. Precisa de R$ 60, R$ 70, R$ 80 milhões para fazer uma reforma geral de toda rede. Nós não temos esse recurso. Isso me angustia, mas eu fui eleito não para reclamar, mas sim para resolver esses problemas. Quero mais celeridade da equipe”, finalizou.
