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Operação Pérfidos

Delegado admite novas fases de operação e revela que rombo aos cofres de VG supera R$ 60 milhões

29 Mar 2017 - 08:21

Da Redação - Patrícia Neves / Da Reportagem Local - Jardel Arruda

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Defaz

Defaz

O delegado Silvio Duvalle Ferreira Junior da Delegacia Fazendária de Mato Grosso, afirmou na manhã desta quarta-feira (29) que o rombo aos cofres de Várzea Grande, revelado pela "Operação Pérfidos (desleal)" na sede da Prefeitura, supera os R$ 60 milhões. Novas fases poderão ser deflagradas em breve.


No total, 09 mandados de prisão preventiva, 9 buscas e apreensão e sete mandados de conduções coercitivas foram cumpridos pela  Polícia Civil. Dentre os conduzidos coercitivamente figura o vereador pelo PSD e ex-procurador Várzea Grande, Carlos Garcia. 

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A investigação da Defaz apura esquema de corrupção, concussão, sonegação de impostos e outros crimes praticados por uma organização criminosa constituída por servidores municipais, que em conluio com os empresários/contribuintes várzea-grandenses, provocaram grande prejuízo ao município de Várzea Grande.

Eduarte Fraga, advogado de João Gladki Petrenko
Dentre os investigados alvos de busca e apreensão, segundo apuração de Olhar Direto, estão as pessoas de João Gladki Petrenko, Nelson Mendes Martins, Valdemil Dias de Miranda, F.D.A. (Decisão Judicial), Anthoniel Gomes Martins, Kaue Teruo Reges Takada e André Garcia Cazelotto, entre outros.  

Até às 10h30 de hoje foi ouvida a pessoa de José Longo de Araújo. Segundo apurações de Olhar Direto, ele está sendo questionado pelas autoridades policiais sobre supostas tratativas para redução de IPTU. O interrogado nega. 

Também foi conduzido coercitivamente o vereador pelo PSD e ex-procurador Várzea Grande, Carlos Garcia. Ele afirmou que foi levado ao Defaz para ser questionado sobre irregularidades nos serviços prestados pela Secretaria de Fazenda do município. O foco da denúncia seriam fatos trazidos por um fiscal, que pode ou não ter feito um acordo de delação premiada, para revelar esquema de propina.

"É cobrança, coisa de irregularidades, troço mal feito, como diz, para nós isso é bom", afirmou o vereador. Afirma o político que foi questionado por policiais sobre envolvimento dele com fiscais e servidores. "Fiscais de Tributo, dentro da prefeitura".

Em entrevista à televisão, o delegado Silvio Duvalle Ferreira Junior informa que as investigações se iniciaram em 2016 e que a operação terá um desdobramento.


Os membros da organização criminosa, segundo as investigações, são servidores públicos e particulares que burlavam o sistema de banco de dados de gestão tributária para reduzir, dar baixa ou cancelar indevidamente créditos tributários, frustrando a arrecadação do município de Várzea Grande, em benefício dos próprios servidores municipais e empresários/contribuintes.

Outros detalhes da operação não poderão ser divulgados em razão de sigilo de justiça, decretado pelo Poder Judiciário. As ordens são do juiz Abel Balbino Guimarães, da 4ª Vara Criminal de Várzea Grande.
 
Participam da operação delegados, investigadores e escrivães lotados em Delegacias da Diretoria de Atividades Especiais.
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