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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Willian Sampaio acredita que eleições do PT podem indicar diretório menos “institucional”

Foto: Reprodução

Willian Sampaio acredita que eleições do PT podem indicar diretório menos “institucional”
Após oito anos como presidente do PT em Mato Grosso, Willian Sampaio deve deixar o diretório em maio, após as eleições do dia 07, quando será escolhido um novo presidente regional para a sigla. Do alto da experiência de quem viu o Partido dos Trabalhadores passar pelo auge e em seguida a depressão, ele analisa que as eleições dentro da sigla podem refletir um rumo menos “institucional” da agremiação.


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Isso porque no último domingo (09), quando foram eleitos os diretórios municipais, as correntes ideológicas “mais a esquerda” reuniram mais votos do que nunca, apesar da Construindo Um Novo Brasil (CNB) ainda ser a majoritária. Em Cuiabá, por exemplo, o jornalista e administrador Volney Albano, da chapa articulada pela CNB, foi eleito presidente, mas viu o professor Robinson Cireia,de outro grupo, receber 20% dos votos.  Como no PT as eleições são “proporcionais”, um quinto das cadeiras do diretório municipal será ocupado pela ala mais a esquerda.

“Fato novo é que houve um crescimento da votação da chapa mais ligada aos movimentos sociais, ao pessoal mais da esquerda do partido”, disse Willian Sampaio. “Na prática, indica que eles terão um número maior de cadeiras dentro do diretório. Se eles repetirem esse desempenho na estadual, de 20%, vai ser um número que eles nunca tiveram antes. Uma presença mais forte do olhar não institucional, o que é importante”, completou

Além da eleição do diretório municipal, foram eleitos os delegados da sigla que vão ter direito a voto na eleição do diretório estadual, marcada para dia 07 de maio. Até o momento, o deputado estadual Valdir Barranco (PT) é o único candidato e representa o grupo majoritário, mas as correntes que abocanharam 20% dos votos devem apresentar um cabeça de chapa.
  
“São os movimentos sociais que foram para luta na defesa [da ex-presidente Dilma Roussef], mas fazem criticas a esse distanciamento das bases”, pontua Willian. Apesar de ainda ser minoria na representação, 20% das cadeiras, segundo Sampaio, podem representar uma mudança na atuação.

Entre as mudanças, estará a própria ausência de Sampaio do diretório. Depois de oito anos na presidência, ele deixara o comando partidário e se dedicará a questões pessoais.    
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