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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Sejudh confirma três mortes em rebelião de presídio estadual; pelo menos 4 feridos

Foto: José Carlos Araújo

Sejudh confirma três mortes em rebelião de presídio estadual; pelo menos 4 feridos
A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) confirmou a morte de três detentos durante o motim no Presídio Estadual Osvaldo Florentino Leite, o "Ferrugem”, em Sinop (480 km de Cuiabá), nesta terça-feira (11). O presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen), João Batista, informou à reportagem que pelo menos quatro pessoas ficaram feridas e foram socorridas.


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Conforme as informações da assessoria de imprensa da pasta, três presos morreram durante a rebelião. Até agora, nenhum deles foi identificado. Ainda conforme o setor de comunicação, presos que ficaram feridos foram socorridos e encaminhados a unidades de saúde local. Os secretários de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Airton Siqueira, e de Segurança Pública, Rogers Jarbas, estão no local acompanhando os trabalhos para dar fim à rebelião.
 
O comandante regional da PM, Ten Cel PM Valter Luiz Razera, disse em entrevista ao Olhar Direto que os policiais entraram na unidade para fazer a contenção: "Já conseguimos garantir que os presos não vão se espalhar pela unidade. Estão reclusos em duas alas”.
 
“Em contato com os agentes, nos disseram que os presos estão contidos em dois raios (amarelo e laranja). Foi confirmado que houve troca de tiros entre agentes e os presos e que foram liberados quatro pessoas feridas da unidade”, disse o presidente do Sindspen, João Batista, que acrescenta que os dois raios tem em torno de 250 presos.
 
De acordo com a mídia local, na manhã de domingo (9), vários carregadores, fones de ouvidos, serras e celulares foram apreendidos dentro da penitenciária. O material estava dentro de uma garrafa de água (usado para o consumo de chá) escondido em um compartimento falso.
 
Conforme a Sejudh, os presos que ainda permanecem rebelados estão concentrados em duas alas e todo o restante da unidade prisional está isolado, sem risco de fuga dos detentos.  Com a contenção, o comitê de crise criado pelas Forças de Segurança iniciou as negociações para encerrar a rebelião. Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público Estadual (MPE), Poder Judiciário e imprensa participam do comitê.

Atualizada às 11h07, 11h20 e 12h35.
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