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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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CPI DA COPA

Botelho rebate deputado e diz que ninguém tem poder de “patrolar” a Assembleia Legislativa

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Botelho rebate deputado e diz que ninguém tem poder de “patrolar” a Assembleia Legislativa
O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB), rebateu o deputado estadual Oscar Bezerra (PSB), que acusou o Governo do Estado de “patrolar” os trabalhos da Assembleia Legislativa, ao tentar, a todo custo, viabilizar a retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Na semana passada, o então secretário de Cidades Wilson Santos (PSDB) foi exonerado do cargo e retomou suas funções na AL-MT, com o intuito de defender a continuidade do projeto.


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“Ninguém patrola a Assembleia Legislativa. Eu estou lá na condição de presidente e nunca houve esse patrolamento desde que eu entrei lá e muito menos agora, comigo à frente da presidência”, asseverou Botelho.

A preocupação de Oscar Bezerra é defender a aprovação do relatório final da CPI das obras da Copa – da qual foi presidente -, que prevê a anulação de alguns contratos, dentre eles o do VLT. Em entrevistas recentes o deputado chegou a dizer que o Governo estaria pressionando a Mesa Diretora para alterar alguns pontos do documento.

Botelho, por sua vez, classificou a fala do colega como “conversa fiada” e afirmou que o governador Pedro Taques (PSDB) lhe pediu pessoalmente para que desse celeridade à votação do relatório.

“Não houve nenhum pedido do Paiaguás, muito pelo contrário, na semana passada o governador me disse que achava que nós deveríamos votar logo esse relatório para acabar com essa conversa fiada”.

O presidente da AL disse, ainda, que se houver mudanças no relatório serão relativas às “questões de proposituras”. Botelho defende que a judicialização do contrato poderá causar perdas para o Estado.

“A questão de desvios de recursos, ou de planilhas duplas como a CPI colocou não vai ser retirado do relatório. Ninguém pediu para tirar isso do relatório e muito menos eu, eu não seria louco de fazer algo assim. Isso aí é imutável. O que nós podemos mudar são questões de propositura, de continuar a obra, continuar trabalhando com o próprio Consorcio, uma vez que se judicializar isso pode passar para até 10 anos, causando perdas para o Estado”, pontuou.
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