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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Adolescente usa lâmina de apontador para cortar braço após ‘desafio’ de amigas em MT

Foto: Reprodução/Ilustração

Adolescente usa lâmina de apontador para cortar braço após ‘desafio’ de amigas em MT
O Conselho Tutelar de Tapurah (493 km de Cuiabá) apura um caso que aconteceu em uma escola da cidade na última quarta-feira (20). Uma mãe procurou o órgão após encontrar lesões no braço do filho, de 13 anos. Ele disse que cometeu o ato por conta de um desafio de duas amigas e que isso nada tem a ver com o ‘Desafio da Baleia Azul’.


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A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou ao Olhar Direto que a mãe procurou o conselho após encontrar lesões no braço do filho. Ela questionou se ele estava participando do jogo, mas ele negou. Depois, contou que foi desafiado por duas que disseram que ele não teria coragem de se cortar.
 
Então, o adolescente resolveu pegar a lâmina de um apontador e fazer os cortes. As duas meninas também foram ouvidas e relataram que tudo não passou de uma brincadeira entre eles e também negaram a participação no ‘Desafio da Baleia Azul’. Além disto, revelam que o garoto pediu uma tesoura emprestada para se mutilar, mas elas não deram.
 
Ainda aos conselheiros, as meninas disseram que tem conhecimento de colegas que se mutilam na escola e que a prática está se tornando ‘comum’. O caso está sendo tratado pelo conselho como atendimento psicossocial. Agora, os familiares serão chamados e ouvidos sobre o caso. A princípio, está descartado que tenha ligação com o jogo.
 
Conforme a polícia, a pena para quem induzir, instigar ou auxiliar aos suicídios é de dois a seis anos de prisão, se o suicídio for consumado ou reclusão, de um a três anos, no caso da tentativa que resulta em lesão corporal de natureza grave. A pena é duplicado se existir um motivo egoístico ou se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.
 
O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp), Rogers Jarbas, revelou nesta quarta-feira (19) que a pasta está desenvolvendo uma célula de inteligência só para cuidar dos casos referentes ao ‘Desafio da Baleia Azul’. Ele considera o caso de suma importância para a população e defende a divulgação deles “para servir de alerta aos pais”.
 
‘Desafio da Baleia Azul’
 
Ainda não se sabe ao certo onde o ‘jogo’ teria se iniciado. Porém, acredita-se que ele venha da Rússia. O desafio funciona da seguinte forma: o ‘curador’ (controlador do jogo) envia diariamente, por 50 dias, um desafio, sempre às 4h20 da madrugada, para um grupo de pessoas, sob a pena de serem expostas na rede.
 
CVV
 
O atendimento é 24h pelo telefone 141 (Cuiabá e Várzea Grande) e (65) 3321-4111 (interior de Mato Grosso). Todos os atendentes são voluntários que atuam em diversas áreas, mas que têm em comum a vontade de ajudar e ouvir.
 
O CVV recebe, em média, 14 ligações por dia, seja de manhã, à tarde, à noite ou de madrugada. O perfil de quem liga no CVV não é padrão. São pessoas de todas as idades, classes sociais e filosofias de vida. O que todas elas têm em comum é a necessidade de falar. Contar suas angústias, tentar aliviar a solidão, o sentimento de vazio e a depressão.
 
O centro tem cerca de 48 voluntários. Todos passam por extensivos cursos para aprender a não julgar as pessoas, mesmo que indiretamente. Mesmo que não se concorde com o que a pessoa que ligou diz ou quer fazer, deve-se demonstrar compreensão, aceitar sem julgamento e, principalmente, ouvir.
 
O CVV também oferece atendimento pessoal. É só ir até a sede, na Rua Comandante Costa, nº 296, Centro, e tocar a campainha. Um voluntário plantonista fará o atendimento em uma cabine. O atendimento é diário, das 8h às 18h.
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