Com apenas R$ 150 mil arrecadados, a família do pequeno Arthur Gabriel Rezende de Freitas de apenas um ano e quatro meses corre, literalmente, contra o tempo para conseguir R$ 4 milhões que serão empregados para o transplante de intestino do menino nos Estados Unidos da América (EUA). No Brasil, o procedimento ainda não é realizado. Arthur sofre com a síndrome do intestino curto (SIC).

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Há nove meses Arthur  está internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Menino Jesus, em São Paulo.  Ele é natural da cidade de Araputanga (distante a 336 km de Cuiabá).

"Ainda estamos muito distante do valor que necessitamos.Desde que foi submetido a cirurgia de remoção do intestino só recebe alimentação parenteral, direto na veia", contou  Michely Raizer, amiga da família. 

Ao Olhar Direto ela fez um relato do histórico médico do menino. Ela explica que aos dois meses de vida, Arthur foi submetido a uma cirurgia para colocar uma gastrostomia (uma sonda na barriga) para sua total alimentação. Na sequência, depois  de  dois  meses, devido ao processo cirúrgico ocorreu uma obstrução intestinal onde aconteceu um volvo intestinal. 

Dessa forma, foi necessário que ele retornasse ao centro cirúrgico para a remoção da maior parte do intestino delgado por necrose, sobrando apenas 5 cm do mesmo. Nesse meio tempo ele passou por dois processos cirúrgicos. O primeiro para poder desfazer o nó e o segundo 24 horas depois para a remoção.  "A  única fonte de alimentação e nutrição é pela veia inserida através de um catéter e exige cuidados extremos". 

Nos últimos nove meses, a mãe de Arthur se mudou, literalmente, para o hospítal já que o garotinho está conectado a uma máquina para garantir sua sobrevivência. O pai, que está em Araputanga trabalha em no escritório de uma fazenda. "Com ajuda do patrão dele conseguiu ir visita o filho e a esposa. A mãe do Arthur já tem um armário no hospital. Ela mora lá, lava roupas, dorme todos os dias em uma poltrona para acompanhar o filho", relata a amiga do casal. 

Para ajudar na arrecadação os amigos e familiares lançaram uma campanha na internet. Para conhecer mais clique aqui.

Mais informações com Michelly por meio do celular (65) 99624-9302.

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