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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Professora alerta mãe sobre menina de 11 anos e o desafio da Baleia Azul; Cuiabá inicia ações preventivas

Foto: Internet/Ilustração

Professora alerta mãe sobre menina de 11 anos e o desafio da Baleia Azul; Cuiabá inicia ações preventivas
A Secretaria Municipal de Educação (SME), iniciou as discussões na rede municipal de ensino com palestra na Escola Municipal de Educação Básica (Emeb), Ana Tereza Arcos Krause, situada no bairro Industriário II, sobre um jogo virtual conhecido como Baleia Azul.


Em Mato Grosso, na cidade de Vila Rica (a 1,2 mil km de Cuiabá), uma estudante de 16 anos cometeu suicídio ao completar a 50ª prova do desafio no início de abril. Com a repercussão do caso, dezenas de participantes foram constatados nas semanas seguintes e a Segurança Pública criou um grupo para investigar exclusivamente esses casos. Somente em Cuiabá, a Polícia Civil investiga dez casos de adolescentes e crianças participando do jogo. Um dos casos suspeitos é o de uma menina de 11 anos.

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De acordo com a assessoria de Cuiabá, o primeiro passo foi uma idealização da própria diretoria da escola, principalmente pelo registro de dois casos, em estágio inicial, e outro avançado de alunos vitimas do Baleia Azul e outros jogos que levam a pessoa ao suicídio. Diante disso, a gestora educacional Olinda Gonçalves Almeida, levado em conta a determinação do prefeito, iniciou, em conjunto com a secretaria, a aproximação com os pais e responsáveis pelos alunos para debaterem medidas para prevenir o acesso a esses conteúdos e seus males.   

"A gestão do prefeito Emanuel Pinheiro fala em humanização dos serviços públicos e a escola, principalmente a Emeb Ana Tereza, faz essa humanização junto aos pais porque sem que isso aconteça, nós não conseguimos que nosso objetivo seja cumprido. Precisamos ter a sensibilidade com as crianças e ninguém melhor do que os pais para sinalizar a nós [escola] como fazer isso", externou Olinda ao destacar a parceria de outrora entre a escola e os pais.

Entre os casos registrados na escola está o da filha de 11 anos de Francisca da Silva, moradora da região do bairro Industriário. A aluna da rede municipal começou a mostrar sinais de isolamento e abalo emocional, identificados pela professora da escola que passou a perceber diferenças no comportamento e, em seguida, buscou orientar os pais para juntos buscarem soluções.

"Foi o olhar da professora que me alertou. Esse olhar em relação ao estado da minha filha e sobre o que estava acontecendo em sala de aula, juntamente com os colegas de sala, foi que eu passei a observá-la em casa as mudanças. Então, senão fosse a escola eu não sei o que poderia ter acontecido. A escola foi fundamental", disse a mãe da aluna.

Essa perspectiva vem ao encontro da proposta de governo da humanização dos serviços público bem como o intuito do prefeito de dar proximidade das ações públicas ao cidadão, neste caso, em específico, as escolas e os pais.

"Precisamos enquanto poder público na figura da escola, do diretor, do professor estar próximos das crianças e também dos pais para juntos erradicarmos essa mal que vem atingindo crianças em todo país. Não vou tolerar que esse mal assole as crianças cuiabanas. O prefeito vai estar perto acompanhando essa situação junto com o secretário de Educação Rafael Cotrim para criarmos ações, junto com as mães e pais, para proteger nossas crianças. Isso é humanizar o serviço público. É preocupar com o cidadão", reforçou o prefeito Emanuel Pinheiro.
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