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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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​Deputados federais do PSB fazem abaixo assinado em apoio a Fabio Garcia

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Carlos Siqueira e Fabio Garcia em evento realizado pelo PSB em Cuiabá

Carlos Siqueira e Fabio Garcia em evento realizado pelo PSB em Cuiabá

Um grupo de 25 deputados federais do PSB assinou uma carta de apoio ao deputado federal Fabio Garcia (PSB) e outros três parlamentares da sigla que foram destituídos de seus cargos de presidente estadual do partido em decorrência de terem contrariado a orientação da Executiva Nacional para votar contra o texto da Reforma Trabalhista enviado pelo presidente Michel Temer (PMDB).


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O abaixo assinado conta, inclusive, com votos apoio de 11 deputados federais do PSB que votaram contra a reforma trabalhista, mas discordam das dissoluções dos diretórios provisórios e da retirada da liderança do Partido Socialista Brasileiro na Câmara de Tereza Cristina (PSB-MS), umas dos presidentes destituídos.

Com esse apoio, Garcia e os outros três ganham força para que a Executiva Nacional reveja a atitude.

A dissolução

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, dissolveu o diretório estadual de Mato Grosso em resposta a desobediência de Fabio Garcia na questão da Reforma Trabalhista. O diretório nacional havia fechado questão em votar contrário ao texto proposto pelo presidente Michel Temer (PMDB), mas o parlamentar de Mato Grosso votou a favor.

Da mesma forma, Carlos Siqueira também dissolveu diretório de Mato Groso do Sul, Ceará e Roraima, outros estados cujo PSB também é liderado por deputados federais que votaram a favor da Reforma Trabalhista. Por fim, todos 14 deputados federais do PSB que votaram a favor da Reforma foram tiveram processos abertos no Comitê de Ética da sigla e podem ser expulsos – entre eles, o próprio Fabio Garcia.

Entre outros pontos, a proposta permite que acordos coletivos se sobreponham às leis trabalhistas, acabam com o imposto sindical e retiram a participação dessas instituições no momento da rescisão dos trabalhadores. Além disso, acordos coletivos podem se sobrepor a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), bem como fica permitido ao patrão reduzir em 25% o salário do trabalhador caso seja alegada alguma crise.
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