Olhar Direto

Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Cidades

apuração

Diretor da Ceasa é acusado de assédio por funcionária; Advogado aponta calúnia e vai processar

Foto: Repórter MT

Diretor da Ceasa é acusado de assédio por funcionária; Advogado aponta calúnia e vai processar
O novo presidente da Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso (Ceasa),  o advogado Baltazar Ulrich, de 63 anos, deve ser investigado pela Controladoria Geral do Estado (CGE) após a acusação de assédio e ameças contra uma trabalhadora da unidade.  Ao Olhar Direto, ele negou que tenha atuado com a prática de coação e disse ainda que irá entrar com um processo contra a denunciante por difamação e calúnia. Declarou que na verdade é vítima de perseguição por seu trabalho.


Leia Mais:
Carro é jogado contra árvore após ser atingido por veículo que 'furou' sinal vermelho

O caso veio à tona depois que uma funcionária do setor de Recursos Humanos registrou um Boletim de Ocorrências(BO) relatando que sofreu ameaças ao desenvolver atividades inerentes ao cargo de desempenha. 
Segundo a denúncia, no último dia 19, Baltazar entrou em sua sala e fez ameaças a ela. Conforme descrito pela vítima ele teria dito que ela deveria "preparar sua vida". 

O novo presidente, segundo a denúncia, ocorreu depois que a  funcionária solicitou  novo presidente as certidões da justiça eleitoral federal e estadual, para que ele pudesse ser registrado.

Ainda na denúncia feita à CGE ele ainda teria coagido a mesma por mensagens de e-mail para que registrasse seu salário com proventos maior do que determina a legislação. "Pelo estatuto ele deveria receber a quantia de 90% do salário de um secretário, que é de R$ 16.425,00. Não sei de onde que ele inventou que o salário deveria ser de R$ 18.109,00. Eu falei eu não posso fazer isso e mandei um e-mail informando", contou a servidora ao Olhar Direto.

"Ele tá acostumado a fazer esse tipo de coisa. Não foi só comigo. Ele disse várias vezes: cabeças vão rolar. No dia seguinte, 20 de abril, eu registrei a queixa". Na sequência, a servidora do RH solicitou demissão do cargo. "Entrei com rescisão indireta. Não  tinha mais como ficar lá", asseverou. 

Ainda conforme  J., ela possui uma gravação do assédio. Além do Boletim de Ocorrências, ela também denunciou  o caso para que a CGE adote as providências cabíveis. 

Baltazar declarou ao Olhar Direto que está sendo vítima de uma armação. "Tem pessoas que não gostam do meu trabalho", asseverou. Segundo ele, por dois anos e seis meses, já atuou a frente da direção do cargo e retornou há cerca de trinta dias. Ao Olhar Direto, garantiu que nunca ameaçou nenhum servidor. 

Questionado sobre o valor do salário, disse que possui respaldo na legislação garantindo que tenha vencimentos maiores do que no período da sua primeira gestão. "Pedi que o salário fosse R$ 50 maior, apenas isso. Estou amparado por lei".

Ele ainda lamentou quanto a divulgação das denúncias maculando sua imagem. "Sou um homem de 63 anos e hoje é muito fácil uma pessoa destruir a imagem da outra. Vai à polícia, denuncia e pronto. Deve provar". Ao ser inquirido sobre a gravação, ele disse que "até agora nenhuma gravação foi apresentada". Ainda segundo Baltazar, a denunciante abandonou o posto de trabalho após registrar as queixas.  
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet