As críticas dirigidas ao secretário do Gabinete de Comunicação de Mato Grosso, jornalista Kleber Lima, por ser incisivo na defesa do governador José Pedro Taques (PSDB) na questão dos grampos telefônicos e outros itens, não têm fundamento, caso partam de quem não conhece o trabalho com profundidade. A tese é do secretário de Estado de Assistência Social (Setas), Max Russi (PSB).
Ele sustenta que a postura deve ser compreendida por deputados e, pela sociedade, como um trabalho de quem leva a missão a sério. Mesmo tendo utilizado a imagem da deputada Janaína Riva (PMDB), enviada pelo WhatsApp, Russi pede que haja compreensão do contexto, do momento, antes de condenar o colega.
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“Kleber Lima vem fazendo um grande trabalho à frente da Secretaria de Comunicação. Ele é um homem que defende a causa na qual acredita. Ele defende aquilo que ele tem convicção. E fez as transformações defendendo aquilo que ele acha correto. Faz a defesa do governo, num momento importante”, afirmou Max Russi, para a reportagem do
Olhar Direto, após particicipar de vento do Grupo GW 100, no Gran Odara Hotel, na região Oeste de Cuiabá.
“Quando Kleber Lima faz a defesa ferrenha do governo Taques, sempre tem que fazer esse discurso [de que é impossível o governador saber tudo o que acontece no Poder Executivo]. E mostrar para a sociedade as várias faces do que aconteceu na questão dos grampos, cujas providênicas já foram tomadas”, argumentou Russi.
“Problemas existem no governo, como em qualquer empresa ou dentro da nossa casa. Quando existe problema, no poder público, tem que ser investigado a fundo se punir aqueles que forem culpados”, ponderou Max.
Com a experiência de quem já foi vereador, presidente da Câmara Municipal e prefeito de Jaciara, o deputado estadual – licenciado – e, hoje, titular da Setas, Russi afirmou que é impossível saber de tudo o que acontece, no seu entorno.
“Muitas vezes, como prefeito de seu município você não tem conhecimento de todas as ações que acontecem na prefeitura. Prova disso é que muitos prefeitos respondem processos na Justiça ou no Tribunal de Contas sem nem conhecer o conteúdo. Tive a oportunidade de ser prefeito [de Jaciara]; de ser vereador e presidente de uma Câmara, com 13 vereadores. Não dá para saber tudo! Então, imagina o governador do Estado se vai ter conhecimento de cada detalhe; de tudo o que acontece”, comparou Max Russi, diante do questionamento se Pedro Taques saberia ou não das escutas telefônicas, com o Sistema Guardião, operacionalizado pela Polícia Miltiar de Mato Grosso.
