Olhar Direto

Sábado, 20 de abril de 2024

Notícias | Política MT

perigo

Novacki alerta que abusos em nome de limpeza na política provocaram o Nazismo

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Novacki alerta que abusos em nome de limpeza na política provocaram o Nazismo
O ministro interino de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eumar Novacki, acredita que o ordenamento jurídico do Brasil tem sido atropelado de forma injustificada em nome de uma “faxina ética” na qual tem sido cometida uma série de abusos. Para ele, o momento pode ser comparado ao início do Nazismo na Alemanha e do Chavismo na Venezuela, os quais começaram com maciço apoio popular e culminaram em guerra ou crise econômica.


Leia mais:
Veja vídeo em que dono da JBS confessa ter pago R$ 10 milhões em propina por ano a Silval Barbosa

“Em nome de uma faxina ética, em nome de uma limpeza ética na política, estão cometendo abusos, estão extrapolando os limites da legislação, estão atropelando todo nosso ordenamento jurídico. Isso não se justifica. Já vimos na história exemplos de onde se começou assim, com respaldo popular, e depois se pagou um preço muito alto para a sociedade. É o momento de parar e refletir onde queremos chegar”, pontuou o ministro.

“Se você pegar mesmo o Nazismo na Alemanha. O Nazismo quando começou tinha o apoio maciço da população e depois vimos a catástrofe que aconteceu. Tivemos um caso recente na Venezuela. Teve um apoio maciço, no entanto, uma série de medidas foi tomada de formas equivocadas, levando o país a uma crise sem precedentes. Tudo isso a gente tem que aprender. A história está para ser lida, relida, revista e com ela tirar lições importantes para não errar”, completou, após ser questionado sobre qual período histórico se referia.

As declarações foram dadas quando Eumar Novacki foi instado a comentar a mais recente crise política no Brasil, deflagrada com divulgação da transcrição de áudios contidos delação premiada de Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, em que o primeiro relata ao presidente Michel Temer (PMDB), uma série de crimes cometidos para obstruir a Operação Lava Jato. O encontro teria acontecido no Palácio do Jaburu, após as 23h e mantido em segredo pelo peemedebista.

Nos áudios, fica tácito o consentimento do presidente a vários dos crimes cometidos por Joesley, entre elas a compra do silencia do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara Federal na época do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).  Contudo, laudos periciais dão conta que foram feitas edições nas gravações. Além disso, faixas se mostraram menos conclusivas do que o anunciado.

“Acredito que deram um super dimensionamento que não deveria. Tanto que depois de terem publicado o áudio na imprensa houve uma verdadeira correria para tentar justificar a celeuma criada em torno disso. A minha preocupação é que, nesse momento, interesses do país sejam colocados em segundo plano. Não pode. Percebemos que muitos especuladores ganharam dinheiro nessa crise. Só isso já demonstra certa má fé no processo. O que é necessário é que as coisas sejam esclarecidas com o máximo de brevidade. O presidente Temer está tranquilo, porém indignado pela forma como foi tratado”, concluiu Novacki, que está a frente do Mapa enquanto o titular, Blairo Maggi (PP), está em missão internacional.

Entretanto, ele também ressaltou a necessidade do total esclarecimento dos fatos através de investigação. "Defendemos a apuração rigorosa de todo e qualquer indício de crime, contra quem quer que seja, porém que se  siga rigorosamente a legislação vigente", disse Novacki.

Atualizada às 13h27
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet