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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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defende apuração

Fávaro não cogita assumir Governo e diz ter convicção de que Taques não determinou esquema de grampos

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Fávaro não cogita assumir Governo e diz ter convicção de que Taques não determinou esquema de grampos
Passadas quase duas semanas desde que o esquema de “grampos” clandestinos, perpetrados por um núcleo da Polícia Militar, veio à tona, o vice-governador Carlos Fávaro (PSD), se manifestou pela primeira vez sobre o assunto. Em entrevista ao Olhar Direto, Fávaro afirmou que não cogita assumir o comando do Estado e disse ter a convicção de que o governador Pedro Taques (PSDB) não determinou as interceptações ilegais.


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“Eu não cogito isso [assumir o Governo] e eu não tenho dúvida nenhuma de que o governador Pedro Taques não determinou que ninguém fizesse escuta telefônica, eu não cogito esse assunto”, disse, após defender que o caso seja apurado de forma rigorosa.

Os “grampos” ilegais foram revelados em uma reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, que destacou como vítimas a deputada estadual Janaína Riva (PMDB), o advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca.

Ainda segundo a reportagem figuram na lista dos “monitorados” médicos, empresários e funcionários públicos. Nos bastidores, corre a informação de que um funcionário da vice-governadoria também estaria sendo interceptado.

“Esse é um crime muito grave, não estamos mais em tempos de quebrar o sigilo ilegalmente de qualquer cidadão, não estamos mais em tempos de ditadura onde direitos constitucionais são violados. Mas eu entendo – e é por determinação também do governador – que essa apuração seja feita e traga a verdade e a punição dos responsáveis por isso”, defendeu Carlos Fávaro.

O vice-governador avaliou, ainda, que o escândalo não deve afetar a aprovação das reformas tributária e da previdência, que devem chegar a Assembleia Legislativa nos próximos dias. Para Fávaro, o Governo tem uma base forte no Parlamento e não deve enfrentar grandes entraves.

“O Governo tem uma base aliada muito forte, muito coesa, tanto é que foi pedido pela oposição a abertura de uma CPI e não conseguiu quórum, mostrando que a base é forte e está pronta para votar todas as medidas que, por mais que sejam amargas em um primeiro momento, vão dar estabilidade ao Governo e ao estado de Mato Grosso em um futuro próximo”, afirmou.
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