“O governador Pedro Taques não tem compromisso com o mal feito; muito menos com os malfeitores. Caso sejam comprovados ilícitos, os responsáveis serão punidos na forma da lei”. A argumentação do secretário de Estado de Comunicação, jornalista Kleber Lima, durante entrevista aos
Programa SBT Comunidade (TV Rondon) e
Jornal do Meio Dia (TV Record), reforça a tese de suposto uso político da denúncia dos grampos telefônicos clandestinos em Mato Grosso.
“Tem muita maldade. Muita má fé. Nos vazadores e plantadores dessas informações, com único propósito de prejudicar pessoas de bem. Possui uma ação política nisso”, justificou Kleber Lima, na mesma entrevista.
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O titular do Gabinete de Comunicação lamentou que haja fomento de boatos acerca da possível impunidade dos eventuais infratores. “Existem duas investigações determinadas pelo governador José Pedro Taques, uma em Inquérito Policial Militar e outra na inteligência da Polícia Judiciária Civil; e cinco investigações externas, como do Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado e Tribunal de Justiça. Será que nenhuma delas vai trazer a verdade, por causa da suposta influência?”, questionou o secretário de Comunicação.
Kleber Lima defendeu o secretário-chefe da Casa Militar, coronel PM Evandro Ferraz Lesco, que vem sendo atacado e responde a inquérito policial militar. “Ele comprou o hardware, que é o equipamento, e, em tese, não há nada de errado nisso. O que conduz o equipamento é software. Onde está a ilegalidade em adquirir um computador?”, questionou ele.
“Nós esperamos com muita tranquilidade que as investigações apurem tudo. Primeiro precisamos saber se havia escutas clandestinas. E há denúncias de que existiam muito antes de Pedro Taques ser governador de Mato Grosso. Há quem diga que existia há oito anos”, sintetizou Lima.
Kleber concedeu entrevista a vários veículos de comunicação, nesta terça-feira (23). Ele sustentou a tese de que o governador Pedro Taques não sabia sobre a denúncia dos grampos e, sobre o que chegou às mãos do secretário de Governo, José Arlindo Oliveira, mandou o solicitou apuração do Ministério Público do Estado, que optou pelo arquivamento.
A segunda denúncia foi mandada apurar somente agora porque o protocolo apresentado pelo promotor de Justiça Mauro Zaque Jesus, que à época era secretário de Estado de Segurança Pública, não condiz com os dados da Casa Civil. Nos registros do Palácio Paiaguás consta que o protocolo se tratava de um ofício do presidente da Câmara de Juara solicitando obras de infraestrutura.
