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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Pós-JBS

Maggi reconhece falta de apoio popular, mas continua ministro de Temer e aposta no Congresso para resolver crise

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Maggi reconhece falta de apoio popular, mas continua ministro de Temer e aposta no Congresso para resolver crise
A permanência de Michel Temer (PMDB) na Presidência da República depende diretamente de uma rápida ação de governo para manter a base de sustentação no Congresso Nacional, uma vez que apoio popular o substituto de Dilma Rousseff (PT) nunca teve. A avaliação é do ministro da Agricultura, o senador de Mato Grosso licenciado Blairo Maggi (PP), ao analisar o cenário pós-delação da JBS.

 
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Maggi garante que o segue Ministro de Temer, mesmo após o presidente ter sido gravado em conversa com o empresário Joesley Batista, na qual é abordado o assunto da compra do silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso na Lava Jato.  
 
“Meu partido, por exemplo, é um partido que está na base e vai continuar na base. O presidente tem outros partidos também que vão permanecer. Tem que esperar os acontecimentos, que eles virão, mas a ideia é sim permanecer no governo, auxiliar o governo a passar por esse momento de turbulência e esperar que o governo consiga reorganizar as suas forças no Congresso”, de clarou Maggi, na manhã desta quinta-feira (25)
 
“Força popular o governo já não tinha desde a posse do presidente Temer, nós sabíamos que não éramos um governo popular, agora se ele conseguir reorganizar a base no Congresso, dá pra fazer as reformas”, completou o ministro.
 
Além da impopularidade por assumir o mandato após o impeachment da ex-presidente Dilma e da delação da JBS, Temer também enfrenta forte resistência de setores da sociedade pelas reformas que tenta implementar na Previdência Social e na legislação trabalhista. na tarde de ontem, Brasília foi tomada por manifestantes que promoveram um quebra-quebra em em prédios públicos, inclusive no da Agricultura, que teve vidraças estilhaçadas, salas invadidas e depredadas e móveis incendiados.
 
Na hora que o protesto começou, Maggi estava no ministério e conta que precisou deixar o prédio às pressas quando percebeu que a situação havia saído do controle.
 
“Eu estava desde cedo, cheguei no ministério oito da manhã, cheguei de viagem com o fuso trocado e passei o dia lá. Na parte da tarde, a gente começou a observar que a coisa estava saindo um pouco do controle, muita pedra, muita quebra de vidro, nós havíamos colocado tapumes na frente do nosso ministério e ai de repente meteram fogo. Quebraram, botaram fogo na recepção, nos sofás, no auditório e ai começou a fumaça toda, preta, feia. E ai começou todo mundo a sair correndo mesmo. Ninguém sabia o que ia acontecer. Todos saíram com segurança, sem problemas”.
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